Tuesday, September 25, 2012

"Com dinheiro qualquer um fica lindo", diz humorista Hassum sobre filme Até que a Sorte Nos Separe

O DINHEIRO HOJE, fala Hassum sobre filme Até que a Sorte Nos Separe

No próximo mês de outubro, Leandro Hassum - um dos humoristas mais populares da TV Globo - poderá ser visto também nos cinemas. Isso porque ele aceitou viver seu primeiro protagonista nas telonas e encabeça o elenco da nova comédia Até que a Sorte Nos Separe. Na trama, ele interpreta Tino, homem que tem sua rotina transformada ao ganhar na loteria. "Quando comecei na carreira, chegava a recortar meu nome quando me via nos jornais. Hoje não me importo com isso. Não vejo praticamente nada que sai sobre mim. E é mais ou menos isso que acontece no filme. Ele mostra que as pessoas mudam de um dia para o outro", disse Hassum em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (24) em São Paulo. "E com dinheiro, de um dia para o outro você fica lindo", brincou.

Depois que ganha uma fortuna, o protagonista gasta todo o dinheiro com uma vida de ostentação ao lado da mulher, Jane (Danielle Winits), e em alguns anos fica falido. É obrigado, então, a aceitar a ajuda do consultor Amauri (Kiko Marcarenhas). "O filme ajudou bastante em minha vida. Sou mesmo um Tino, gosto de gastar. E sou casado com 'uma Amaury'. Me identifico muito com meu personagem (risos)".

Sobre seu primeiro grande trabalho na área, o ator disse que aprovou o resultado e que pretende continuar buscando projetos no cinema. "Adorei. Esse filme vai abrir as portas do cinema para mim. Foi muito cansativo, praticamente não tive folgas, mas foi muito prazeroso. O Roberto foi generoso e conseguiu me deixar à vontade. O elenco também".

A coletiva contou ainda com a presença do diretor Roberto Santucci (mesmo de De Pernas Para o Ar), do roteirista Paulo Cursino, dos produtores Fabiano Gullane e Caio Gullane, e do escritor Gustavo Cerbasi (autor de Casais Inteligentes Enriquecem Juntos, obra em que o longa é baseado). Segundo Santucci, Hassum foi o principal candidato a protagonista por sugestão de Cursino, que já havia trabalhado com ele no seriado Os Caras de Pau. "Escolhemos o Leandro porque o Paulo sabia onde ele brilhava. Sabia onde e como podia trabalhar com ele. O difícil foi conter o riso no set de filmagens. O Leandro é muito engraçado, eu evitava conversar com ele para não perder o foco. Mas o elenco todo está demais, fiquei muito feliz com a escolha", contou.

Paulo confirmou a informação, mas disse que teve dúvidas a respeito da viabilidade do projeto antes de aceitar adaptar a obra. "Quando recebemos o livro, pensei que não dava para fazer. Mas mergulhamos nele para poder pegar a melhor mensagem possível e deu tudo certo. A expectativa para a estreia é muito grande", disse.

Até que a Sorte nos Separe chega aos cinemas brasileiros dia 5 de outubro e será disponibilizado em cerca de 500 cópias.

Monday, September 10, 2012

Angola/Eleições 2012: Possível lista completa dos deputados à Assembleia Nacional saída da votação de 31 Agosto 2012

Eis a possível lista completa dos deputados à Assembleia Nacional saída das eleições gerais de 31 de Agosto de 2012:

Angola-eleicoes-2012[1]

LISTA DE DEPUTADOS DO MPLA

(CÍRCULO NACIONAL)

1. José Eduardo dos Santos
2. Manuel Domingos Vicente
3. Roberto António Victor Francisco de Almeida
4. Luzia Pereira de Sousa Inglês Van-Dúnem “Inga”
5. António Domingos Pitra Costa Neto
6. Julião Mateus Paulo “Dino Matross”
7. Joana Lina Ramos Baptista
8. Ana Afonso Dias Lourenço
9. Elisa Kata
10. Francisco de Castro Maria
11. Gustavo Dias Vaz da Conceição
12. Ruth Adriano Mendes
13. Ana Paula Inês Luís Ndala Fernando
14. Amélia Calumbo Quinta
15. Fernando da Piedade Dias dos Santos
16. João Manuel Gonçalves Lourenço
17. Dulce Ginga
18. Alice Paulina Dombolo Chivaca
19. Kundi Paihama
20. Maria Cândida Teixeira
21. Manuel José Nunes Júnior
22. João de Almeida Azevedo Martins
23. Ana Paula Cristóvão de Lemos dos Santos
24. Rui Luís Falcão Pinto de Andrade
25. Francisco Magalhães Paiva
26. Bornito de Sousa Baltazar Diogo
27. João Baptista Kussúmua
28. Carlos Maria da Silva Feijó
29. Afonso Domingos Pedro Van-Dúnem “Mbinda”
30. Marcelina Huna Alexandre
31. Carolina Cerqueira
32. Jorge Inocêncio Dombolo
33. Virgílio Ferreira de Fontes Pereira
34. Emília Carlota Sebastião Celestino Dias
35. Norberto Fernandes dos Santos
36. Francisco Higino Lopes Carneiro
37. Albertina Teresa José
38. Diógenes do Espírito Santo Oliveira
39. Serafina Miguel Emília Pinto
40. Sérgio Luther Rescova Joaquim
41. António Paulo Kassoma
42. Carlos Alberto Ferreira Pinto
43. Manuel Pedro Pacavira
44. Larissa Chiola Rosa José
45. Frederico Manuel dos Santos e Silva Cardoso
46. Gonçalves Manuel Muandumba
47. Luísa Pedro Francisco Damião
48. Genoveva da Conceição Lino
49. Pedro Mutinde
50. José Diogo Ventura
51. Domingos Martins Ngola
52. António dos Santos França “Ndalu”
53. Miguel Maria Nzau Puna
54. Florentino Gabriel Sambundo
55. Maria de Fátima Domingas Monteiro Jardim
56. Irene Alexandra da Silva Neto
57. Francisco José Ramos da Cruz
58. Aníbal João da Silva Melo
59. João Manuel Francisco
60. Bento dos Santos “Kangamba”
61. Mawete João Baptista
62. Joaquim António Carlos dos Reis Júnior
63. Bernarda Gonçalves Martins Henriques da Silva
64. Palmira Domingos Pascoal Bernardo
65. Ananias Escórcio
66. Maria Isabel Malunga Mutunda
67. Nuno dos Anjos Caldas Albino “Carnaval”
68. Isabel João Miguel Sebastião Peliganga
69. Lopo Fortunato Ferreira do Nascimento
70. Augusto da Silva Tomás
71. Raúl Augusto Lima
72. Roberto Leal Ramos Monteiro “N’Gongo”
73. Yolanda Brígida Domingos de Sousa
74. Fernando José de França Dias Van-Dúnem
75. Exalgina Reneé Vicente Olavo Gambôa
76. Simão Pinda
77. Francisco Boaventura Canjongo Chitapa
78. Salomão José Luheto Xirimbimbi
79. Maria Catarina Béua
80. Adriano Botelho de Vasconcelos
81. N’Vunda Benvindo das Neves Salucombo
82. Carlos Bendinha de Almeida
83. Victória Francisco Lopes Cristóvão de Barros Neto
84. Victória Manuel da Silva Izata
85. Maria Idalina de Oliveira Valente
86. Alfredo Furtado de Azevedo Júnior
87. Emílio José Homem Gomes
88. Isaac Francisco Maria dos Anjos
89. João Luís Neto “Xietu”
90. Carlos Alberto Van-Dúnem
91. António Francisco Cortez
92. Guilhermina Fundanga Manuel
93. Guilhermina Contreiras da Costa Prata
94. Victória Francisca Correia da Conceição

(CÍRCULO PROVINCIAL)

BENGO
1. João Bernardo de Miranda
2. Pereira Alfredo
3. Elvira Peregrina de Jesus Van-Dúnem
4. Adão Cristóvão Neto
5. Josefa José

BENGUELA
6. Armando da Cruz Neto
7. Veríssimo Sapalo
8. Eduarda Maria Nicolau Silvestre Magalhães
9. Filipe Domingos

BIÉ
10. Álvaro Manuel de Boavida Neto
11. Anabela Caiovo Ngunga
12. Nicolau Sapalo

CABINDA
13. Aldina Matilde Barros da Lomba
14. José Mangovo Tomé
15. Marta Beatriz do Carmo Issungo
16. Afonso Maria Vaba
KUANDO KUBANGO
17. Manuel Francisco Tuta “ Batalha de Angola”
18. Eugénia Tamare Semente Chiaka
19. Elias Piedoso Chimuco
20. Maria Isabel

KWANZA NORTE
21. Henrique André Júnior
22. Domingos João Ferreira Pinto
23. Suzana Pereira Bravo
24. Simão Jeremias Boa Carroba
25. Manuel António Gaspar Domingos

KWANZA SUL
26. Serafim Maria do Prado
27. Gilberto Manuel Pereira
28. Odete da Conceição Domingos dos Santos
29. Eliseu Segunda
30. Rosária Ernesto da Silva

CUNENE
31. António Didalelwa
32. Josefina Pandeinge Haleinge
33. José Mário Katiti
34. Gerdina Ulipamue Didalelwa
35. Madalena Ndafoluma Hanosike

HUAMBO
36. Fernando Faustino Muteka
37. Agostinho Ndjaka
38. Bibiana Nandombua
39. Domingos Paulino Dembele

HUÍLA
40. João Marcelino Tyipinge
41. Vigílio da Ressurreição Bernardo Adriano Tyova
42. Ágata Maria Florinda Mbaka Raimundo
43. Júlia Agostinha Celeste
44. Fernando Bartolomeu Cativa

LUANDA
45. Bento Joaquim Sebastião Francisco Bento
46. Adriano Mendes de Carvalho
47. Jesuíno Manuel da Silva
48. Eulália Maria Alves Rocha Silva

LUNDA NORTE
49. Ernesto Muangala
50. José Moisés Cipriano
51. José Miúdo
52. Sónia Moisés Nele
53. Joana Meta Fernandes dos Santos

LUNDA SUL
54. Cândida Maria Guilherme Narciso
55. Mário António Quexigina Luandanda
56. Angelina Adolfo Macai
57. Domingos Kajama

MALANJE
58. Boaventura da Silva Cardoso
59. Alfredo Junqueira Dala
60. Joana de Jesus da Conceição Pedro André Pedro
61. Ana Maria Manuel João Taveira José
62. Monteiro Pinto Kapunga

MOXICO
63. João Ernesto dos Santos “Liberdade”
64. Leonora Mbimbi de Morais
65. Valeriano Chimo Cassauié
66. Mário Salomão
67. Albertina Chitumbo Cuvango Limueta

NAMIBE
68. Cândida Celeste da Silva
69. Carlos da Rocha Cruz
70. Carolina Cristina Elias
71. João Muatonguela
72. José Maria Jamba

UÍGE
73. Paulo Pombolo
74. Pedro Diavova
75. Eva Quibuba Cangudi
76. Panzo Joaquim
77. Albertina Cugingomoco Muxindo

ZAIRE
78. Pedro Sebastião
79. Pedro Makita Armando Júlia
80. Maria José da Encarnação Fernandes
81. Garcia Vieira

LISTA DE DEPUTADOS DA UNITA

(CÍRCULO NACIONAL)
1. Isaías Henriques Ngola Samakuva
2. Joaquim Ernesto Mulato
3. Vitorino Nhany
4. Miraldina Olga Marcos Jamba
5. Abilio José Kamaluta Numa
6. Lukamba Paulo
7. Silvestre Gabriel Samy
8. Helena Bonguela Abel
9. Mártires Correia Victor
10. Alcides Sakala Simões
11. Fernando Domingos Heitor da Costa Francisco
12. Anita Raquel Bela Felipe
13. José Samuel Chiwale
14. Mfuka António Fuacaca Muzemba
15. Demóstenes Amós Chilingutila
16. Carlos de Oliveira Fontoura
17. Adalberto da Costa Júnior
18. Sofia Profirio Kassungo Mussonguela
19. Maria Luísa de Andrade
20. Piedoso Chipindo Bonga
21. Daniel José Domingos
22. Estevão José Pedro Kachiungo
23. Clarice Matilde Kaputu
24. Eugénio Antonino Ngolo Manuvakola

(CÍRCULO PROVINCIAL)

BIÉ
1. Manuel Savihemba
2. Elioth Wongimba Ekolelo

BENGUELA
3. Alberto Francisco Ngalanela

CABINDA
4. Raúl Manuel Danda

HUAMBO
5. Liberty Marlin Dirceu Samuel Chiaka

LUANDA
6. Mihaela Neto Webba

KUANDO KUBANGO
7. Regina Eduardo Txipoia

ZAIRE
8. João Marques Ntiama

LISTA DE DEPUTADOS DA CASA-CE

(CÍRCULO NACIONAL)
1. Abel Epalanga Chivukuvuku
2. André Gaspar Mendes de Carvalho
3. Anatilde de Jesus de O. Freire Campoa
4. Manuel Fernandes
5. Lindo Bernardo Tito
6. Alexandre André Sebastião
7. Odeth Ludovina Baça Joaquim
8. Leonel Gomes

LISTA DE DEPUTADOS DO PRS

(CÍRCULO NACIONAL)

1. Eduardo Kuangana
2. Benedito Daniel

(CÍRCULO PROVINCIAL)

LUNDA SUL
1. Simão Muvuma Satami

LISTA DE DEPUTADOS DA FNLA

(CÍRCULO NACIONAL)
1. Lucas Ngonda Benghy
2. Francisco Carlos Mendes

Thursday, September 6, 2012

Republic of Angola Post-Election 2012 - What Next?

Isaias Samukuva lider da UNITA

ANALYSIS

Angolan democracy turned another page when the nation went to the polls on 31 August. The ruling party MPLA won with 72% of the vote - 10% less than in 2008 but still a huge majority. Voter participation was approximately 63%, a drop of nearly 20% from 2008. Voter apathy could be attributable to the fact that in the minds of many Angolans the victory of the MPLA was never in doubt.

The elections

Predictions of unrest and violence in the run-up and after the elections were unfounded. The opposition parties UNITA and CASA-CE have alleged fraud and called the election process into question. Their main criticisms are that the Angolan National Election Commission (CNE) failed to accredit party observers to all polling stations and that the voter register was not made public. Both parties will contest the results from some polling stations where they did not have observers present but this will happen within the framework of the law. UNITA has stated that they will provide a dossier 'proving fraud'. But any legal challenge will likely be a long drawn-out affair and may fizzle-out as the MPLA get on with running the country.

UNITA nearly doubled its support from 10% in 2008 to nearly 19% and this will temper any misgivings about the process. Likewise, CASA-CE which was only formed in March this year, will be pleased to have entered parliament on their first try with around 6% of the vote.

The elections were judged free and credible by SADC observers, and the head of the African Union observer mission and former president of Cape Verde, Pedro Pires, stated that the elections proceeded 'satisfactorily' and were an improvement from 2008.

The next five years

The elections prove the continued dominance of the MPLA in Angolan politics. One implication of this is that internal MPLA party dynamics will continue to strongly influence Angolan politics, perhaps even more so than the opposition. Manuel Vicente as vice-president is still a contentious choice for some within the party. He will have to invest in his popularity amongst Angolan citizens and MPLA party members.

In terms of governing the country, President dos Santos and his government will focus on the challenges of reducing poverty and inequality, increasing economic opportunities for the majority and creating jobs. In the words of the president: 'Our social development should be as dynamic as our economic growth.'

After investing heavily in physical infrastructure, which has mostly been put into place over the last ten years, human and social infrastructure is now the priority for Angola's government. Mass education and mass employment however are considerably more difficult to achieve than building railway lines or roads, and instead of kilometres of roads tarred Angola will have to accept the UNDP's Human Development Index as a measure of success.

A new census in 2013 (the first since 1970) will contribute accurate data for better policy-making. But the government has taken on a colossal challenge which may require wide-reaching reforms to make the Angolan system of governance more efficient. Good policy ideas do not always get translated into policy outcomes on the ground and on many levels of government there are capacity and accountability deficits.

While the elections and the increase in opposition MPs could partly alleviate these accountability deficits, local elections (autarquias) seem unavoidable in the medium term to increase government responsiveness and accountability. As of yet no date has been set for the autarquias.

The presidential succession

With the re-election of President dos Santos and now vice-president Manuel Vicente (former CEO of Sonangol), the final pieces for an eventual exit of dos Santos are in place. Vicente as successor to the presidency is instrumental to avoiding a scenario similar to that of Zambia, where former President Chiluba was convicted of various corruption cases upon leaving office.

The exact moment of dos Santos's retreat from frontline politics will crucially depend on Vicente's popularity with the population and within the party. While dos Santos has been able to steer the political currents and has core support amongst party and population, Vicente seems aloof and out of place in the political arena. It also remains to be seen whether Vicente can emulate dos Santos's skill as a political operator to remain in power. Dos Santos will assist Vicente - especially in the first few months (or even years), but Vicente will eventually have to learn to stand on his own two feet.

Markus Weimer is Research Fellow, Africa Programme, and Coordinator, Angola Forum, at Chatham House

Eleições 2012: Resultados finais indicam vitória do MPLA (71,82%) em toda Angola

MPLA vence as eleições gerais de 2012

Luanda - O MPLA e o seu cabeça de lista, José Eduardo dos Santos, são os vencedores das eleições gerais de 2012, em Angola, quando estão escrutinados 5.646.210 votos, correspondentes a 94,11 porcento.

Segundo os últimos dados anunciados ao fim da manhã de hoje, no "Site" da Comissão Nacional Eleitoral, o MPLA lidera com 4.055.448 votos, equivalentes a 71,82 porcento, seguido da UNITA, com 1.055.859 (18,70 porcento).

Os resultados provisórios das eleições apontam uma larga vantagem do partido MPLA na distribuição de lugares no Parlamento angolano, nos dois círculos (nacional e provincial), seguido da UNITA e a CASA-CE.

Em função dos resultados já avançados, de acordo com André Caputo de Menezes (mestrando em Ciências Políticas e Políticas Públicas), o partido no poder já obteve 93 lugares no círculo nacional e 80 no provincial, enquanto a UNITA conseguiu, até à última actualização provisória, 32 cadeiras divididas em 24 pelo circulo nacional e 8 pelo provincial, e a coligação CASA-CE tem oito assentos, todos nacionais.

Contribuíram para esta vantagem do MPLA as vitórias plenas nos círculos provinciais do Bengo, Huíla, Malanje, Namibe, Moxico, Uíge, Kwanza Sul, Cunene e Kwanza Norte, onde obteve cinco lugares, ao passo que em Benguela, Huambo, Kuando Kubango, Cabinda, Luanda, Lunda Sul, Lunda Norte e Zaire conseguiu quatro. No Bié, o MPLA tem neste momento três lugares.

Nas províncias a UNITA tem, provisoriamente, dois deputados no Bié, enquanto em Benguela, Huambo, Kuando Kubango, Cabinda, Luanda e Zaire conseguiu apenas um deputado, pior sorte para o Partido da Renovação Social (PRS) que só conseguiu um lugar pelo círculo provincial da Lunda Sul.

Em virtude disso, o Presidente da República Portuguesa, Aníbal Cavaco Silva, felicitou hoje o presidente eleito de Angola, José Eduardo dos Santos, e considerou que o processo eleitoral demonstrou o "espírito cívico e a maturidade democrática do povo angolano".

"Por ocasião das eleições gerais da República de Angola do passado dia 31, quero expressar-lhe, em nome do Povo

Português e no meu próprio, felicitações e votos de sucesso no exercício das altas funções que foi chamado a desempenhar pelo povo angolano", afirma Cavaco Silva, na mensagem divulgada no site oficial da Presidência da República.

Por seu turno, o presidente do Partido Popular para o Desenvolvimento (PAPOD), Artur Quixona Finda, reconheceu hoje (terça-feira), em Luanda, os resultados provisórios das eleições gerais de 31 de Agosto último e felicitou o MPLA e o seu presidente José Eduardo dos Santos.

Artur Finda, que falava em conferência de imprensa, reconheceu o triunfo do MPLA, que, segundo ele, apresentou melhor programa de governação e, durante a campanha, melhor soube conquistar o eleitorado.

“Por esta razão, felicito o digno vencedor das eleições gerais de 2012, o MPLA e o seu candidato”, frisou.

Por outro lado, agradeceu ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE), ao Governo e outras organizações que trabalharam de forma incansável para que as eleições decorressem num clima de paz.

Igualmente, a Frente Unida para Mudança de Angola (FUMA) reconheceu, em Luanda, a vitória do MPLA nas Eleições Gerais do passado dia 31 de Agosto, quando estão escrutinados 5.646.210 de votos, correspondentes a 94,11 porcento.

A decisão da FUMA foi dada a conhecer em comunicado lido pelo seu cabeça de lista às eleições gerais, António João Mwachicungo, em conferência de imprensa convocada para o efeito.

A FUMA apontou a existência de “vários constrangimentos” no processo eleitoral, como o não credenciamento de muitos delegados de listas da oposição e a dificuldade de acesso aos locais de escrutínio em algumas províncias.

O secretário provincial da Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral (CASA-CE) no Moxico, Joel Bento Hepo, manifestou-se hoje, terça-feira, insatisfeito pelos resultados obtidos pela sua formação política no pleito eleitoral de 31 de Agosto.

Falando à Angop, o político disse que esperava mais, apesar de ser uma coligação emergente, a julgar pela aceitação que teve por parte dos eleitores na província.

Já o secretário provincial da Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE) no Zaire, Fernando Gomes João, mostrou-se regozijado pelos resultados até aqui obtidos pela sua coligação nesta província.

Fernando João, que reagia à Angop sobre os nove mil e 310 votos (7,69%) contabilizados até agora pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE) a nível da província do Zaire, sublinhou que este resultado demonstra o empenho, dedicação e o trabalho desenvolvido pelos dirigentes e militantes da sua coligação durante a campanha eleitoral.

O presidente da Comissão Nacional Eleitoral, André da Silva Neto, anunciou hoje, em Luanda, que os resultados finais das eleições podem ser divulgados até ao fim desta semana.

André da Silva Neto falava à imprensa após render homenagem ao inspector-chefe Tiago Casimiro, comandante de bordo, e ao 2º sub-chefe Adelino João Brandão, co-piloto, falecidos em consequência do despenhamento do helicóptero da Polícia Nacional que prestava serviço à CNE, ocorrido na província da Lunda Norte no passado dia 02 de Setembro.

Segundo o magistrado, a lei dá à CNE um prazo de quinze dias a contar do dia da votação, “portanto, em princípio deve ser até ao dia 14, mas de acordo como estão a decorrer os trabalhos estou convencido que até ao fim de semana, se os trabalhos decorrerem dentro da normalidade, poderemos divulgar os resultados finais”, frisou.

Via Angop | https://www.facebook.com/MPLA2017

Tuesday, September 4, 2012

R.I.P. Michael Clarke Duncan Dies; Actor Was 54

About six weeks after he suffered a cardiac arrest and needed his fiancee - Omarosa Manigault - to revive him and get him to the hospital, actor Michael Clarke Duncan has passed away. He was 54.

Best known for his role in The Green Mile and most recently a series regular on Fox's The Finder, Duncan reportedly died unexpectedly, though he was hospitalized at the time.

TMZ sources say Omarosa's mother was at Duncan's side, while the former Apprentice star herself simply left the room for a short while and returned to the horrible news.

424603_362430537169651_1049901347_n[1]

While details are sketchy at the moment, the actor's rep says his client never fully recovered from last month's myocardial infarction. The rep adds in a statement:

"[Omarosa] Manigault is grateful for all of your prayers and asks for privacy at this time. Celebrations of his life, both private and public, will be announced at a later date."

Prior to his Oscar nomination for The Green Mile, the 6'5", 300-pound Duncan served as bodyguard for such stars as Will Smith, Martin Lawrence, Jamie Foxx, LL Cool J and Notorious B.I.G.

Monday, September 3, 2012

Election 2012: Angola's Ruling MPLA Party Wins 74 Percent of Vote

Angola, eleições 2012

President Jose Eduardo dos Santos' ruling party has won 73 percent of the national vote assuring his government, in power for 32 years, another five years in power.

With 85 percent of the votes counted from Friday's poll, the state election commission said Sunday that the Popular Movement for the Liberation of Angola, or MPLA, has gained a large majority. The MPLA will control Angola's 220 seat legislature, but the party's margin of victory is down from the 82 percent that it won in 2008.

The largest opposition party, UNITA, won 18 percent of the vote, nearly twice its share from 2008. And newcomer party, CASA-CE, gained five percent. Both opposition parties criticized the elections for not being free and fair.

The elections were largely peaceful and relatively well-organized in this former Portuguese colony of 21 million that is Africa's second largest oil producer, according to a diplomatic observer.

"We didn't witness one single case of coercion of intimidation. People voted freely throughout the country," Leonardo Simao, chief of the observing mission of the Community of Portuguese Language Countries, or CPLP, told The Associated Press.

He said the turnout of 57 percent of the 9 million eligible voters was good, particularly among women and youths, and that the voting process went smoothly.

"If there are people who have witnessed wrongdoings or violations of the law, they should use legal procedures to bring forward their grievances," Simao said.

The African Union observers declared the election to be "free, just, transparent and credible," said Pedro Pires, chief of the mission, although he noted that opposition parties did not have equal access to the state media and Angolans living abroad could not vote.

Others, however, were more critical of the election process.

"This was all prepared during the electoral process," said Elias Isaac of the Open Society Initiative of Southern Africa. "The only surprise for me is that the ruling party did not get 90 percent." He said many abstained from voting, and that "the whole system was built to exclude and prevent people from heading to the polls."

On a positive note, Isaac said that "CASA-CE has done very well" for such a new party "especially given the context of a virtual one party system. But real change will only come when the electoral process is managed by independent, critical people," Isaac said.

Friday's elections were Angola's second since the end of the 27-year civil war, which lasted from 1975 to 2002, and the third since independence. On September 20 President Jose Eduardo dos Santos and his MPLA party will mark 33 years in power.

Eleições2012: Analista político considera vitória do MPLA como reflexo da vontade da maioria

MPLA-ANGOLA

Benguela - O analista político angolano, Herlander Napoleão, considerou este domingo que a liderança do MPLA na contagem dos votos, com 74,14 porcento, a uma larga distância da UNITA, o segundo partido mais votado, com 17,80, se deve a vontade expressa pela maioria nas eleições gerais de 31 de Agosto.

Herlander Napoleão comentava à Angop em relação à divulgação dos resultados oficiais provisórios pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE), em que o MPLA segue à frente com 3.131.615 votos, correspondendo a 74, 14 %, seguindo-se em segundo a UNITA, com 751.862 (17,80 %) e, em terceiro, surge a CASA-CE, com 197.444 (4, 67 %).

Segundo o analista político, em face desses resultados "ficou espelhada a vontade da maioria dos eleitores em democracia e é assim que as coisas funcionam, havendo vencidos e vencedores".

Reconheceu que independentemente desse facto, Angola é que sai a ganhar dessas eleições, tendo em conta a maturidade da população votante, o civismo a tolerância na afluência às urnas para o exercício do direito de cidadania.

"O que implica dizer que os vencidos de hoje podem ser os vencedores de amanhã", asseverou o também politólogo, esperando que estas eleições ajudem a que a democracia em Angola se possa consolidar a um ritmo considerável.

Argumentou que como vencedor, o partido do Presidente José Eduardo dos Santos tem agora responsabilidades acrescidas no que concerne a realização dos objetivos traçados no programa de governação para o quinquénio 2012-2017, priorizando a resolução dos problemas gritantes que o país enfrenta.

De acordo com a Constituição vigente, a presidência da República e a vice--presidência são automaticamente atribuídas ao número um e dois da lista do partido vencedor, nesse caso, José Eduardo dos Santos e Manuel Vicente, respectivamente, para um mandato de 5 anos.

Via | Angop
https://www.facebook.com/MPLA2017

Thursday, August 23, 2012

Eleições2012: Íntegra do discurso do Presidente do MPLA (JES) no Huambo

jesnozaire[1]_thumb[1]

Luanda - Discurso pronunciado por sua Excelência José Eduardo dos Santos, Presidente do MPLA, num comício, na cidade do Huambo, no âmbito da campanha do seu partido, para as Eleições Gerais de 2012.


CAROS AMIGOS,
ESTIMADOS COMPATRIOTAS,


Muito obrigado pela vossa presença e pelas vossas manifestações de apoio, solidariedade e amizade.


Como sabem, reabilitar as nossas vias de comunicação foi, desde sempre, um ponto de honra para o nosso Governo. Isto porque um país só se pode desenvolver quando garante a ampla circulação de pessoas e bens por todo o seu território.


Já vencemos grande parte deste desafio e agora podemos dar um novo impulso ao desenvolvimento económico e social de todas as nossas dezoito províncias. E é exactamente o que nos propomos fazer para Angola "crescer mais e distribuir melhor". O povo angolano está a trabalhar e o país está a avançar.


Quando dizemos isso, queremos assinalar momentos como estes que estamos a viver no Huambo.


Reconstruímos e inauguramos hoje com muito orgulho e satisfação a Barragem Hidroeléctrica do Gove. Isto é uma grande vitória para os angolanos.


Além dos benefícios para o nosso desenvolvimento industrial e para a geração de empregos, vamos ter mais energia para todos. A maior oferta de energia eléctrica é um factor de justiça social que considero da maior importância, porque hoje é a população mais carente, que não tem recursos para comprar um gerador, a mais prejudicada pela falta dessa energia.


O compromisso que assumo perante toda a Nação angolana, em nome do MPLA, é o de implementar o Programa de Investimentos Públicos para aumentar a quantidade de energia eléctrica e a distribuir melhor.


Já concluímos a reconstrução da Barragem do Lomaúm, em Benguela. Temos neste momento capacidade para gerar mil e duzentos ‘megawats’. Queremos aumentar essa capacidade para dois mil trezentos e cinquenta ‘megawats’ em 2014 e para cinco mil ‘megawats’ em 2016.


Vamos interligar os sistemas Norte, Sul e Leste para garantir uma melhor distribuição da energia produzida e satisfazer as necessidades do desenvolvimento industrial e do consumo doméstico.


Precisamos de mais de 17 mil milhões de dólares para esse plano e esse dinheiro sairá do Orçamento Geral do Estado e de empréstimos que o Estado vai contrair. Eu não tenho receio de assumir esse compromisso, porque estou rodeado de quadros capazes de garantir o cumprimento desse plano.


Nas minhas intervenções públicas e na Assembleia Nacional eu digo onde aplicamos o dinheiro do Estado, que é dinheiro do povo! Aliás, todas as receitas do Estado e doações estão no OGE, assim como as despesas que realizamos. Os balanços e as contas são aprovados pelos deputados.


Mas há um conjunto de senhores de uma auto-denominada "oposição radical" que não percebe o que lê ou então apenas finge que lê esses documentos, que são públicos. O Fundo Monetário Internacional, que tem renomados especialistas em finanças e contabilidade, vem a Angola todos os anos, verifica as nossas contas e atesta que estão certas, mas esses senhores trocam os números, porque são troca-tintas, distorcem os factos e levantam calúnias.


Comportam-se como se fossem defensores de interesses estrangeiros, que gostariam de subjugar o povo angolano. Será que esses senhores podem governar Angola? Acho que não!


Viva o MPLA!
Viva o MPLA!
Viva o MPLA!
A Luta Continua e a Vitória é Certa!


O país cresceu e a nossa economia vai crescer cada vez mais com a participação cada vez mais activa do sector privado. O Estado vai continuar a retirar-se da produção de bens e serviços para que esta tarefa seja levada a cabo pelas pequenas, médias e grandes empresas privadas.


Eu assumo, em nome do MPLA, o compromisso de reforçar o apoio de todo o tipo aos empresários angolanos, para que eles tenham empresas fortes que ocupem um grande espaço no nosso mercado. Não são só as grandes empresas estrangeiras, como a Teixeira Duarte, a Odebrecht, a Total-Elf, a Chevron, etc., que devem prosperar e levar grande parte do dinheiro que ganham para os seus países.


Devemos criar as condições para que as empresas privadas angolanas mais capazes cresçam e prosperem também. O dinheiro que elas ganham fica no nosso mercado e, além disso, devemos incentivá-las a fazer mais investimentos, a criar mais empregos e a pagar bem aos seus trabalhadores.


Além disso, devemos também encorajar todos os angolanos que têm poupanças no estrangeiro a depositar o seu dinheiro nos nossos bancos e a realizar aqui os seus investimentos. Nós não fazemos uma política contra os angolanos ricos. Pelo contrário. Queremos que eles contribuam para o desenvolvimento nacional.


Nós levamos a cabo uma política firme de luta contra a fome e a pobreza, que vai ser intensificada no próximo mandato, porque a nossa meta é a construção de uma sociedade de bem-estar social, sem pobreza! É um grande desafio, mas podemos vencê-lo trabalhando todos juntos.


CAROS COMPATRIOTAS


No seu próximo mandato, o MPLA tem a intenção de aplicar um programa administrativo, económico e social de intervenção no Reino do Bailundo. Essa será a primeira experiência governamental de reconhecimento do papel dos costumes, instituições, usos e tradições das comunidades tradicionais como fundamentais na construção da Nação, na coesão social e na afirmação da cidadania angolana.


Essa será uma forma de dignificar essas comunidades e as autoridades tradicionais, como parte da memória colectiva, da história comum, das raízes seculares e das culturas que enriquecem a unidade que a Constituição traduz. O Reino do Bailundo servirá, pois, como experiência piloto, a ser estendida posteriormente a outros reinos do Norte, Leste, Sul, Sudeste e Centro Norte do país.


É, pois, com a confirmação no próximo dia 31 de Agosto do voto de confiança no MPLA que este vai poder continuar a materializar o seu projecto de governação, que interpreta fielmente os mais firmes e profundos anseios do povo angolano.


Uma vez mais a população do Huambo estará na primeira linha da nossa vitória!


VIVA O MPLA!

Tuesday, August 14, 2012

MPLA official speaks of party's seriousness, responsible posture

 

Luanda – The secretary for information of the ruling MPLA, Rui Falcão Pinto de Andrade, said last Monday in Luanda that his party is an organisation that is serious, responsible and with a sense of statehood, reason why it will accept the results of the August 31 election. 

Speaking to the private LAC radio, an interview that served to assess the party’s fourteen days of campaigning, Rui Falcão said that the MPLA is prepared to win or lose this year’s election, because in democracy all the results are possible.

"In democracy we have to accept all the results and respect the social values. The MPLA is a serene, serious, responsible party with a sense of statehood", he stressed.

As regards the party’s governance programme for the 2012/2017 period, Rui Falcão said that it is being presented to all the groups so that they know what the MPLA has done and what has been programmed to be done.

ANGOP has learnt that the electoral programme of the MPLA includes fundamental points such as peace consolidation, strengthening of democracy, preservation of national unity and cohesion, safeguarding the basic premises for development and improvement of Angolan people’s living standards.  

In the last election, held in 2008, the MPLA got 81.64 per cent of the votes.

Friday, August 10, 2012

MPLA parceiro certo da juventude angolana, por Augusto Menezes, jurista e teólogo

185468_274386255999773_1887416950_n[1]

Luanda, 08/08 - A juventude angolana constitui a base fundamental na reconstrução de uma nação, virada para o desenvolvimento de uma Angola cada vez melhor, para cada um dos seus filhos, sem distinção da cor da pele, de religião ou cultura.

A juventude angolana é e será, sempre, parceiro do MPLA e seu LÍDER e peça principal para uma Angola com um futuro certo. O MPLA maioritário e seu LÍDER é totalmente diferente de todos os partidos da oposição pelas seguintes razões:

O Manifesto Eleitoral 2012 do MPLA e seu LÍDER é o mais completo, porque abarca todos os estratos da sociedade angolana e a continuação da reconstrução nacional.

Porque o MPLA e seu LÍDER formaram, construíram, reconstruíram, reabilitaram diversas infra-estruturas e darão continuidade, para que o progresso começado continue a crescer entre os angolanos. Por isso, o MPLA aposta na distribuição paulatina dos bens a todo povo, de modo a crescer mais e a distribuir melhor.

O MPLA e seu LÍDER estão virados para a resolução dos problemas essenciais do povo, melhorar, a curto e médio prazo, a qualidade de vida de todos os angolanos.

O MPLA e seu LÍDER, experientes em governação, não irão começar de novo, não irão aprender a governar, mas darão continuidade a todos os projectos sociais, como a continuação da construção de casas para a juventude, a continuação do melhoramento do saneamento básico, a continuação do acesso da população à água potável, aumentando e distribuindo com qualidade, continuação do fornecimento de energia eléctrica entre as populações urbanas, suburbanas e rurais, continuação da reconstrução das estradas interprovinciais, de modo aproximar, cada vez mais, as populações.

O MPLA e seu LÍDER são a juventude angolana, que prima pela paz, pela democracia, pela estabilidade social entre todos os angolanos, de Cabinda ao Cunene, do mar ao leste.

O MPLA e seu LÍDER são a juventude, com princípios claros, para uma Angola unida e cada vez mais próspera.

O MPLA e seu LÍDER são a juventude compreensível, que sabe esperar a sua vez, que sabe que tudo faz-se sem pressa, devagar e bem e que, a curto e/ou médio prazo, todos terão as condições necessárias, porque o MPLA e seu LÍDER apostam em crescer mais e distribuir melhor.

O MPLA e seu LÍDER são para a juventude o garante total da estabilidade política, social e económica na continuidade da PAZ e DEMOCRACIA.

O MPLA e seu LÍDER são, para a juventude, o parceiro certo, porque em 2002 trouxeram a PAZ, consolidaram a democracia e as instituições do Estado, reforçaram a unidade nacional, a estabilidade macroeconómica em todo o país.

O MPLA e seu LÍDER, desde os primeiros tempos, estiveram ao lado da juventude, dando ensino gratuito, da primária até ao ensino universitário.

Com o MPLA e seu LÍDER, a juventude angolana sempre testemunhou e participou, de forma directa, na reabilitação e construção de vários serviços, como pontes, fábricas, diversas estradas, construção de várias centralidades, barragens, caminhos-de-ferro, recuperação de vias principais e secundárias, em todo o país, originando, deste modo, vários empregos para a juventude.

Com o MPLA e seu LÍDER, a juventude está ciente e segura de que Angola está a sair, aos poucos, do nível de pobreza extrema, para um nível razoável, verificando-se o aumento de indústrias em quase todo o país.

Com o MPLA e seu LÍDER, a juventude diz não às arruaças, não à confusão, não a tumultos, não à guerra, mais sim à PAZ, à democracia, ao civismo, ao amor ao próximo, sim à dignidade da pessoa humana, que sejam respeitadas a ordem jurídica e a Constituição.

Com o MPLA e seu LÍDER, a juventude diz não aos assaltos à mão armada, não à vingança, não ao ódio, mas sim à sua contribuição à reconstrução nacional e ao bem-estar das populações.

Com o MPLA e seu LÍDER, a juventude sente-se mais forte, coesa e dinâmica em dar a sua mão para mudar a vida de todos os angolanos, sejam eles residentes no país ou no estrangeiro.

É com o MPLA e seu LÍDER que a juventude angolana conta e vê o presente com olhos no futuro, porque o MPLA e seu LÍDER irão continuar a melhorar a qualidade de vida de todos os angolanos, com mais emprego, melhores salários, mais poder de compra e poder de consumo, mais acesso a serviços públicos, como a saúde, a educação, a segurança.

No entanto, a juventude tem consciência de que, apesar de haver progresso significativo, praticamente em todos os sectores da vida angolana, ainda há muito a fazer, para que ela possa ver satisfeitas as suas necessidades e os seus direitos básicos.

Por isso, para dar continuidade a estes grandiosos projectos, a juventude angolana aposta no MPLA e no seu LÍDER, para, no dia 31 de Agosto, a vitória ser é uma certeza. E o nº 2, no Boletim de Voto, é a posição da maioria.

Viva o MPLA e seu LÍDER, o MPLA é a juventude, a juventude é o MPLA.

Tuesday, July 31, 2012

War in Syria: Iran Warns Turkey of “Changing Game Rules” in Syria

Iran-Turkey-flags[1]

A pro-Syrian Arab diplomatic source confirmed that Turkey has received, during the past couple of hours, a strict Iranian letter warning it of "changing the game rules" in Syria.

In an interview with Syrian daily al-Watan, the Arab source said that this warning comes as a clear response to the latest threats posed by Turkish Prime Minister, Recep Tayyeb Erdogan, claiming that his country will target Kurdish combatants inside the Syrian territories.

Also, the Ankara-based Arab diplomat, whose country's government supports the Syrian al-Assad regime, said that Ankara had been preparing, in agreement with Washington, for a military interference in the Syrian crisis; under the pretext of Kurdish population.

However, Iran drew a line for the Turkish dreams, and informed it that any attack on the Syrian territories will witness a harsh attack; as Iran might put into force the mutual defense agreement signed with Syria, the source iterated.

Furthermore, the Arab diplomat went on to say that Turkey agreed with the US that a limited military interference in North Syria, especially in Aleppo, might introduce a buffer zone to be protected by the gangs funded and armed by Turkey, in cooperation with Qatar and Saudi Arabia.

The said scenario however would be implemented only if the Syrian refugees in that area were evacuated, especially as they have become a burden on Erdogan's government; although they were supposed to be exploited to lead a UN resolution, imposing international sanctions on Syria.

Alepo 31/07/2012

Tuesday, July 24, 2012

SYRIA: REGIME CHANGE AND SMART POWER

The rise and fall of Turkey's Erdogan
By M K Bhadrakumar


Israel's emergence from the woodwork can signal only one thing: the Syrian crisis is moving towards the decisive phase. The lights have been switched on in the operation theatre and the carving of Syria is beginning. What is going to follow won't be a pretty sight at all since the patient is not under anesthesia, and the chief surgeon prefers to lead from behind while sidekicks do the dirty job.
So far, Turkey, Saudi Arabia and Qatar have done the maximum they could to destabilize Syria and remove the regime headed President Bashar al-Assad. But Bashar is still holding out. Israeli expertise is now needed to complete the unfinished business.
Someone is needed to plunge a sharp knife deep into Bashar's back. Jordan's king can't do the job; he measures up only to Bashar's knees. The Saudi and Qatari sheikhs with their ponderous, flabby body are not used to physical activity; the North Atlantic Treaty Organization prefers to be left alone, having burnt its fingers in Libya with a bloody operation that borders on war crime. That leaves Turkey.
In principle, Turkey has the muscle power, but intervention in Syria is fraught with risks and one of the enduring legacies of Kemal Ataturk is that Turkey avoids taking risks. Besides, Turkey's military is not quite in top form.
Prime Minister Recep Tayyip Erdogan is also unable to carry the majority opinion within Turkey in favor of a war in Syria, and he is navigating a tricky path himself, trying to amend his country's constitution and make himself a real sultan - as if French President Francois Hollande were to combine the jobs of Prime Minister Jean-Marc Ayrault and Socialist Party chief Martine Aubry.
Obviously, Erdogan can't risk his career. Besides, there are imponderables - a potential backlash from the Alawite minority within Turkey (which resents the surge of Salafism under Erdogan's watch) and the perennial danger of walking into a trap set up by militant Kurds.
Al-Jazeera interviewed a leader of the Alawite sect in Turkey last week who expressed concern over the increasingly sectarian tone of Syria's internal strife inspired by Salafist Sunnis. They fear a Salafist surge within Turkey. The Alawites in Turkey see Assad "trying to hold together a tolerant, pluralist Syria".


Contingency plans
But all that is becoming irrelevant. The New York Times reported on Friday, quoting American officials in Washington, that US President Barack Obama is "increasing aid to the rebels and redoubling efforts to rally a coalition of like-minded countries to forcibly bring down the [Syrian] government".
It further reported that the CIA operatives who are based in southern Turkey "for several weeks" will continue with their mission to create violence against the Syrian regime. Meanwhile, the US and Turkey will also be working on putting together a post-Assad "provisional government" in Syria.
Accordingly, the leaders of Syria's proscribed Muslim Brotherhood held a four-day conclave in Istanbul and announced plans on Friday to create an "Islamic party". "We are ready for the post-Assad era, we have plans for the economy, the courts, politics", the Brotherhood's spokesman announced.
The New York Times said Washington is in close contact with Ankara and Tel Aviv to discuss "a broad range of contingency plans" over "how to manage a Syrian government collapse".
The emergent operational plan is that while Ankara steps up the covert operations inside Syria (bankrolled by Saudi Arabia and Qatar), Israel will cross the border into Syria from the south and attack Bashar's military and degrade its capacity to resist the Turkish threat.
Turkey has stepped up the psywar, projecting through the media that the Syrian regime is already tottering. Turkish commentators are spreading the word. Murat Yetkin of the establishment daily Hurriyet quoted a Turkish official as saying,

Our people [Turkish intelligence] in the field are observing that the urban majority, which has preferred to remain neutral so far, has begun to support the opposition groups. We think the Syrian people have begun to perceive that the administration is breaking up.

But such riveting stories also reflect the Turkish establishment's worry that the Syrian regime is still not showing signs of capitulation despite all the hits it took from the "rebels".


Mission to Moscow
Erdogan's best hope is that the Turkish intelligence could orchestrate some sort of "palace coup" in Damascus in the coming days or weeks. What suits Ankara will be to have Bashar replaced by a transitional structure that retains elements of the existing Baathist state structure, which could facilitate an orderly transfer of power to a new administration - that is to say, ideally, a transition not different from what followed in Egypt once Hosni Mubarak exited.
But Erdogan is unsure whether Turkey can swing an Egypt-like coup in Damascus. His dash to Moscow last Wednesday aimed at sounding out Moscow if a new and stable transitional structure could be put together in Damascus through some kind of international cooperation. (Obama lent his weight to Erdogan's mission by telephoning Russian President Vladimir Putin on Thursday to discuss Syria.)
But curiously, just before Erdogan went into his scheduled meeting with Putin in the Kremlin, a massive terrorist attack took place in Damascus, killing the the Syrian defense minister and its intelligence chief. In the event, Moscow politely heard him out and assured Erdogan it would make a clinical separation between Russia's long-term strategic ties with Turkey and the Syrian issue. At any rate, the Russian stance remained unchanged, as evident from its veto at the United Security Council a week later.
Clearly, Moscow sees that the end game is underway in Syria. In an interview with the Russia Today on Friday, Russia's ambassador to the UN, Vitaly Churkin, spoke in exceptionally strong terms about what is happening. He said the Western strategy is to "whip us tensions in and around Syria at every opportunity".
Churkin said derisively, "There is much more geopolitics in their policy in Syria than humanism." Churkin also brought in Iran: "I would not rule out that then they would move on to Iran ... And this growing tension between Iran, the West and the Saudis is not helpful."
Prior to the visit to Moscow, Erdogan also travelled to Beijing, which also senses that the US is closing the deal on Syria. The Global Times newspaper commented in an editorial on Friday that "It's likely that the Assad administration will be overthrown ... chances of a political solution are becoming increasingly small ... changes in Syria might come rapidly."
US National Security Advisor Tom Donilon is travelling to Beijing to explore if the Chinese stance on Syria can be moderated.
Both Russia and China view the Erdogan era favorably for the upward curve in their ties with Turkey. Russia won a $20-$25 billion contract to build nuclear power plants in Turkey. China pulled in Turkey as a dialogue partner for the Shanghai Cooperation Organization. Turkey hosted a second military exercise with China recently and is aspiring to be a bridge between NATO and Beijing.


A man for all seasons
However, both Russia and China would factor in that as a "new cold war" builds up, Washington expects Turkey to get back into the fold and play its due role as ally in a vast swathe of land stretching from the Black Sea to the Caucasus and the Caspian and all the way to Central Asia. In the ultimate analysis, the US holds many trump cards, finessed through the Cold war era, to manipulate Turkish policies. This is quite evident from the centrality attached by Washington to the Iraqi Kurdish leader, Massoud Barzani, in the overall US strategy.
Obama received Barzani in the White House recently. Barzani has become a "lynchpin" in the US-Turkish policies on Syria. This was within months of ExxonMobil signing up in October to develop the fabulous oil fields located in the Kurdistan region controlled by Barzani, ignoring protests from Baghdad that such a deal with a provincial authority bypassing the central government would violate Iraq's sovereignty.
Last week, the US oil giant Chevron announced that it too has acquired an 80% controlling share in a company operating in the region covering a combined area of 1,124 square kilometers that is under Barzani's control.
The entry of ExxonMobile and Chevron is a game-changer in the regional politics over Syria. The point is, the best transportation route to the world market for the massive oil and gas deposits in Kurdistan will be via the Syrian port city of Latakia on the eastern Mediterranean. Indeed, an altogether new dimension to the US-Turkish game plan on Syria comes into view.
Siyah Kalem, a Turkish engineering and construction company, has bid for the transportation of natural gas from Kurdistan. Evidently, somewhere in the subsoil, the interests of the Anatolian corporate business (which has links with Turkey's ruling Islamist party) and the country's foreign policy orientations toward Syria and Iraq are converging. The US and Turkish interests overlap in the geopolitics of northern Iraq's energy reserves.
But Barzani is not only a business partner for Washington and Ankara but also a key agent who could leverage Turkey's Kurdish problem. With Washington's backing, he has launched a project to bring together the various Kurdish factions - Turkish, Iraqi and Syrian - on to a new political track.
He held a meeting of the Kurdish factions in Arbil last month. Plainly, Barzani tried to bribe the leaders of various Kurdish factions with funds provided from Ankara. He claims he has succeeded in reconciling the different Kurdish groups in Syria. (The Kurdish insurgency in Turkey is led by ethnic Syrian Kurds.) He also claims to have persuaded the Syrian Kurds to snap their links with Bashar and line up with the Syrian opposition.
These tidings from Arbil have a vital bearing on Erdogan's future course on Syria. As a prominent analyst at the Washington Institute for Near East Policy, Soner Cagaptay, pointed out recently, the bottom line is that "Syria's restless and well-organized Kurdish minority doesn't for the most part trust Turkey."


Salafism on Israeli wings
However, in the final analysis, only Israel can resolve Erdogan's dilemma. Israeli Defense Minister Ehud Barak stated over the weekend, "Syria has advanced anti-aircraft missiles, surface-to-surface missiles and elements of chemical weapons. I directed the IDF [Israeli Defense Forces] to prepare for a situation where we will need to consider the possibility of an attack."
Barak added that the "moment [Bashar] starts to fall, we [Israel] will conduct intelligence monitoring and will liaise with other agencies." He spoke after a secret visit by Donilon to Israel the previous weekend. Close on the heels of Donilon's consultations, US Secretary of State Hillary Clinton travelled to Tel Aviv after a historic meeting in Cairo with the newly elected President Mohammed Morsi of the Muslim Brotherhood, who assured Washington that he wouldn't contemplate creating any problems for Israel in a conceivable future.
Barak's disclosure tears apart the thin veil of indifference that Tel Aviv so far maintained over the Syrian developments. What emerges, in retrospect, is that Washington kept Israel in abeyance for the ripe moment to physically demolish Bashar's war machinery, an enterprise that Erdogan is unwilling or incapable of undertaking.
Most certainly, Erdogan was in the loop that he was going to partner Barak, but being a shrewd politician he kept up an appearance of agonizing publicly over the Syrian crisis - while, of course, covertly fueling it.
Simply put, Washington has outwitted Moscow and Beijing. It kept assuring Russia and China that a military intervention by the US all by itself or a Libya-style NATO operation was the last thing on Obama's mind. No doubt, Obama kept its word.
What is unfolding is a startlingly refreshing sight - Salafism riding the wings of the Israeli air force and landing in Damascus. Erdogan will now set out with renewed vigor to shake up the Bashar tree in Damascus, while any day from now Barak will begin chopping off the tree's branches in a lightning sweep.
Erdogan and Barak will make the Bashar tree so naked and helpless that it will realize the futility of standing upright any more. There is no "military intervention" involved here, no NATO operations, no Libya-like analogy can be drawn. Nor is Erdogan to order his army to march into Syria.
Secretary of State Clinton would say this is the "smart power". In a magnificent essay titled "The Art of Smart Power" penned by her last week, as she surveyed the curious twist to the tale of the Arab Spring, Clinton wrote that the US is nowadays "leading in new ways". [1]
Clinton underscored that US is expanding its "foreign-policy toolbox [to] integrate every asset and partner, and fundamentally change the way we [US] do business ... [the] common thread running through all our efforts is a commitment to adapt America's global leadership for the needs of a changing world."
At the end of the day, Erdogan will bite the bullet, which is greased with pork fat. The plain truth is that Israel is going to complete the messy job for him in Syria.
Erdogan has no choice but to accept that he belongs to Washington's "toolbox" - nothing more, nothing less. He was never destined for the role to lead the Muslim Middle East. The West was merely pandering to his well-known vanity. That role is Washington's exclusive prerogative.


Note:
1. The art of smart power, New Statesman, July 18, 2012.
Ambassador M K Bhadrakumar was a career diplomat in the Indian Foreign Service. His assignments included the Soviet Union, South Korea, Sri Lanka, Germany, Afghanistan, Pakistan, Uzbekistan, Kuwait and Turkey.
(Copyright 2012 Asia Times Online (Holdings) Ltd. All rights reserved. Please contact us about sales, syndication and republishing.)

Friday, July 6, 2012

7 Ways to Nurture Your Relationship–The secret of love 4ever

love-inspirational-daily[1]

Once you’ve found “the one”, a lifetime of love hardly seems like long enough. And since dating royally blows, you’ll want to make your relationship last. But how? Is there a magic formula? In short, the answer is no, but psychology has some ideas.

According to Psychology Today, love is one of the most widely studied and least understood areas of psychology. While science has yet to come up with all the answers, psychology has proven time and time again that lasting love requires nurturing.

Check out these 7 methods for nurturing your relationship:

1. Have sex
Nothing like cutting to the chase, huh? I know, you’re completely spent by the end of the day. Twenty seconds lying in the horizontal position and you’re already sawing logs. I get it, but consider this; sexual intercourse helps maintain feelings of intimacy and happiness that stand the test of time.

2. Spend time together
Remember early on when you were both dying to spend every waking moment together? Now you’re lucky if you can squeeze in a meal together. While no one is asking you to ditch the kids and work in favor of each other, make togetherness a priority. It doesn’t even matter how you spend your time, just so long as you’re together.

3. Think happy thoughts about your partner
According to Psychology Today, folks in lasting relationships engage in “sentiment override”, meaning they remember more positive than negative experiences about their partner. Choosing to focus on your partner’s annoyances hinder feelings of gratitude and positivity toward your partner.

4. Show some love
Never underestimate the power of affection in your relationship. Comforting hugs, tender kisses, and even listening touches speak volumes to your partner without saying a word.

5. Be happy
People who have positive feelings toward life actually have stronger feelings of love toward their partner! Just as negative feelings about life can affect your relationship negatively, positive feelings can affect your relationship positively. Engage in activities that bring you personal joy, and reap the benefit of personal passion with your partner.

6. Get flirty
Show your partner they’ve still got it with a little innocent flirting. A naughty squeeze, playful text, or extra long kiss is just what every relationship needs to keep those embers burning.

7. Miss your partner
Sure, he’s only at work, but that doesn’t mean he’s far from your thoughts. Up the aww factor and let him know he was missed.
What are your tips for making love last?

Source:Lori Garcia, Yahoo

Monday, June 18, 2012

Eleições 2012: Abel Chivukuvuku diz que está em Cabinda para dialogar

Wednesday, May 30, 2012

Inflação em Angola continua em queda, “Perspectivas Económicas em África 2012”,


30-05-2012 | Fonte: JA
A economia angolana deve crescer 8, 2 por cento este ano, ajudada pela retomada das operações petrolíferas, de acordo com o relatório “Perspectivas Económicas em África 2012”, que igualmente projecta uma queda da inflação de 13,5 por cento para dez por cento.
O relatório, produzido em conjunto pelo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), pela Comissão Económica da ONU para a África (UNECA) e pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), foi divulgado no início da assembleia anual do BAD em Arusha, Tanzânia, que decorre até sexta-feira.
“Em 2011, o forte crescimento do sector não petrolífero foi contrabalançado por uma descida nas receitas do petróleo, como resultado da baixa produção e das exportações. Mas espera-se que o Produto Interno Bruto (PIB) real cresça substancialmente, porque os campos petrolíferos estão a retomar a actividade normal e novos projectos começam a produzir”, refere o relatório.
De acordo com o documento, a inflação cai de 13,5 por cento para dez por cento em 2012 e para apenas um dígito no próximo ano.
A maior parte do desemprego, que o relatório estima em 26 por cento da população, afecta a mão-de-obra não qualificada, mas surge agora um número crescente de jovens desempregados com formação que não corresponde às necessidades do país, refere o relatório.
Um crescimento económico, na ordem dos 10,38 por cento, é a previsão do Fundo Monetário Internacional (FMI) para Angola, este ano.
Empreendedorismo
Angola também tem os olhos virados para o empreendedorismo e a inovação. Porque à medida que fortalece o sistema universitário, aspira a padrões de negócios e competitividade que vão além dos negócios tradicionais e abraçam os desafios da tecnologia.
O Observatório da Emigração dá nota de que nos últimos seis anos, mais de 70 mil portugueses emigraram para encontrar emprego. Angola foi um dos destinos escolhidos pelos portugueses e são inúmeras as empresas que têm nascido neste país e que têm criado postos de trabalho.
A única contrariedade é que investir em Angola continua a ser complicado porque a burocracia é muita e os contractos levam tempo a ser firmados. Mesmo assim, são cada vez mais os que arriscam.

Tuesday, May 29, 2012

A IMPORTANCIA DAS LINGUAS ANGOLANAS NA UNIDADE DA FAMILIA ANGOLANA.(Escrito por Amélia Arlete Mingas).

a linguas nacionais angolanas
O título da nossa intervenção pode parecer controverso na medida em que refere-se à possibilidade de, a partir da nossa pluralidade linguística, podermos construir a nossa unidade.
O título da nossa intervenção pode parecer controverso na medida em que refere-se à possibilidade de, a partir da nossa pluralidade linguística, podermos construir a nossa unidade. Com efeito, se tivermos presente a lição que nos dá a Bíblia, ao referir-se à construção da Torre de Babel, inviabilizada pela utilização, na fase final, de línguas diferentes pelos seus obreiros, ser-nos-á difícil admitir ser possível aliar-se a pluralidade linguística à harmonia social. Na verdade e, em termos gerais, toda a harmonia social pressupõe/implica a existência de uma consequente intercompreensão linguística. Por conseguinte, pode parecer um exercício macabro pensar na aliança plurilinguismo/harmonia social, num país como o nosso, caracterizado por um desconhecimento geral da nossa realidade sociocultural e linguística.
Por outro lado, é preciso ter presente que esse desconhecimento foi, durante longos anos, potencializado por inevitáveis tensões internas, advindas do período de lutas fratricidas, cuja conflictualidade latente cria um ambiente de desconfiança, que se reflecte numa reacção instintiva de criar pequenos grupos, mesmo quando em reuniões sociais.
Nesta perspectiva, falar de harmonia/unidade, não é fácil, quando essa questão não pode ser discutida usando, todo o conjunto do país, um mesmo veículo de comunicação. A questão assume, por tal, particular acuidade nas relações entre as suas distintas comunidades.
Mas a harmonização do multilinguismo, que caracteriza a nossa sociedade, é justamente uma questão cuja solução, pensamos nós, a todos deve interessar e preocupar porque essa harmonia é-nos necessária e imprescindível, se quisermos ter uma Nação coesa e próspera. Daí a nossa aceitação da desafiante proposta para apresentar uma intervenção sobre o tema. As Línguas Nacionais
Esta designação generalizada, atribuída às nossas línguas de origem africana, é outra das questões que deve merecer uma reflexão cuidada, pelo menos por parte daqueles cuja formação permite um maior aprofundamento desta problemática. É que, pensamos que existe, no nosso país, uma tendência bastante grande para confundir Etnia com Nação, o que pode induzir em erro, alguns de nós.
A etnia constitui um ambiente natural de integração dos elementos de uma determinada comunidade. Não se pertence a uma etnia porque se quer. A Nação/Estado, ao contrário, não é natural, espontânea, porquanto resulta de uma vontade expressa de reunir, sob uma mesma direcção, indivíduos, comunidades, de acordo com interesses diversos que vão dos económicos aos da defesa/segurança.
No nosso caso, a Nação não foi criada por decisão dos Angolanos. Em consequência, a língua dominante foi a portuguesa, porque interessava juntar as comunidades africanas sob a bandeira portuguesa e, obviamente, as línguas locais foram relegadas para segundo plano. Consequentemente, a sua zona de influência, no conjunto do país, é largamente periférica relativamente à da LP, sendo igualmente periférica a participação dos seus locutores nas tarefas do desenvolvimento nacional.
Numa tentativa de reverter a situação, decidiu-se designá-las, após a independência, como nacionais. Mas, para que fossem efectivamente nacionais, necessário seria, que se fizesse um esforço no sentido de massificar o seu ensino/aprendizagem, o que teria como resultado um fenómeno de apropriação dessas línguas, pelo nosso povo e, nessa acepção, poderíamos falar de línguas nacionais, porque reconhecidas, como tal, por todos os Angolanos.
Mas, como isso não se verificou, o que nos resta, na realidade, são, tão somente “línguas étnicas”. Daí não nos ser estranha a tendência para se pensar, maioritariamente, muito mais como Ambundos ou Bakongos do que como Angolanos.
As Línguas Angolanas
O acima exposto viabiliza a utilização da expressão “Língua angolana” que, a seu turno exige que seja dada uma explicação. Temos que reconhecer que ainda não está suficientemente claro para todos nós, Angolanos, o que será uma língua angolana. Em nossa opinião, esse termo aplica-se a todo o meio de comunicação, usado no país, de origem local ou não local mas que, como acontece com a língua portuguesa, ganhou esse direito, pelo seu percurso histórico no nosso país.
Partindo desta premissa, uma vez que a língua portuguesa é a única que tem uma cobertura a nível nacional, na medida em que é a única das línguas usadas por uma grande parte do nosso povo, que é utilizada como veículo e matéria de ensino na educação formal, a nossa preocupação tem/deve, obviamente, centrar-se em todas as outras que, porque de origem continental e maioritárias, os seus conhecimento e domínio devem ser priorizados. Referimo-nos, obviamente, às línguas angolanas de origem africana.
Poderão ser levantadas questões como as de saber que línguas devem ser priorizadas, ao nível do ensino, como se pode pensar em ensinar/aprender línguas que não possuem uma base científica de sustentação, pois não estão descritas, não possuem um alfabeto, não contêm léxicos que se adaptem à modernidade.
Todas estas questões, embora possam reflectir uma preocupação legítima, estão eivadas do receio de encarar, frontalmente, uma questão chave: é que cada comunidade só cria os termos necessários ao contacto entre os seus membros; que o conhecimento e experiência de qualquer comunidade não são completos em si mesmos; que todas as línguas do mundo criaram o seu acervo lexical com base na sua experiência local; que todas as línguas beneficiaram e continuam a beneficiar do contributo linguístico de outras comunidades; que todas elas contêm mecanismos próprios de adopção de novos termos; que as experiências vividas pelos diversos povos do planeta devem ser partilhadas por todos, constituindo o seu património comum; que todo o saber deve contribuir para o bem estar da humanidade.
Qual a importância dessas línguas no contexto sociolinguístico local?
A discussão sobre a importância das línguas angolanas na unidade da família angolana é de uma pertinência lógica porque tem como premissas a harmonia/concórdia nacionais, alcançadas através da convergência linguística que, por sua vez, se deve consubstanciar no conhecimento, apropriação e domínio dos mesmos veículos de comunicação.
De recordar, que a língua portuguesa foi a escolhida para a colónia de Angola, na época, eufemisticamente chamada “Província portuguesa de Angola”. O Estado/Nação de Angola, independente, continua a ter a língua portuguesa como única língua oficial. É caricatural esta constatação.
Por outro lado, interessa sublinhar que as línguas, para além de permitirem o contacto entre os elementos de uma comunidade específica, possibilitam, de igual modo, que esses mesmos elementos se reconheçam, uns aos outros, através da e pela língua. É por isso que, se tivermos, como objectivo primeiro, a união da nossa família, urge que se defina o estatuto de cada uma das línguas faladas no país, que línguas deverão ser ensinadas e, dentre as últimas, aquelas cujo ensino deve ser prioritário, tendo em conta critérios que sejam explicados a todo o povo e aceites por ele; que tenhamos, enfim, sempre presente que, quanto menos línguas forem utilizadas, tanto mais forte será a sua operatoriedade.
A relação que fazemos entre o número e a operatoriedade do ensino das línguas é pertinente pois não é possível ensinar todas as línguas a todos nós, por razões óbvias. Contudo, já é possível ensinar as maioritárias ao nível de todo o país e as minoritárias nas respectivas zonas de implantação. Daí a importância da definição de critérios que estariam na base da escolha das línguas a ensinar.
Toda esta acção deve/tem de ser dotada de sentido para que, não só os processos, como os objectos, sejam não apenas aceites, mas, de igual modo, viabilizados pelos seus sujeitos. Nesta perspectiva, variáveis como “tradição”, “afectividade”, “experiência vivencial”, “investigação” enfim, não podem/devem ser dispensadas, sempre que se apresentem situações em que esteja em causa a viabilidade de uma concertação ao nível de toda a Nação.
O conhecimento e domínio das nossas línguas maioritárias consubstanciará a ruptura com o passado próximo, porquanto o contrário nada mais é do que estagnação. Por tal, o que interessa, neste momento, é renovar, evoluir; ultrapassar o período que se caracterizou por um esforço de relegar as nossas línguas e culturas a um nível de sub utilização; que possamos contactar, abertamente, uns com outros para que nos conheçamos melhor, para que nos amemos, para que nos aceitemos uns aos outros, sem rancores, nem mágoas.
Para que tal aconteça, é forçoso, urgente, necessário e óbvio que sejam corajosa e definitivamente definidas as metas a alcançar, para o real desenvolvimento do nosso país, (das quais a principal é a unidade da nossa família), unidade que só será viável quando podermos falar, livremente, uns com os outros, usando uma mesma língua.
Contudo, uma vez definidas as metas, dever-se-ão também definir as etapas e métodos necessários para que sejam atingidas essas metas. E então sim, teremos a possibilidade de incentivar a criatividade, a inovação e, acima de tudo, viabilizar a nossa Nação/Estado.
Texto apresentado nas jornadas Científicas da Universidade Jean Piaget, Angola, de 7, 8 e 9 de Novembro de 2002

Monday, May 28, 2012

PIB de Angola pode crescer 8,2% este ano

EconomiaAngola-1

O PIB de Angola pode crescer 8,2 por cento, empurrado pelo retorno das operações petrolíferas, segundo o relatório Perspetivas Económicas em África 2012, que projeta uma queda da inflação de 13,5 para 10 por cento.

O relatório, produzido em conjunto pelo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), pela OCDE, pela Comissão Económica da ONU para a África (UNECA) e pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), foi divulgado hoje no arranque da assembleia anual do BAD em Arusha, Tanzânia.

“Em 2011, o forte crescimento do setor não petrolífero foi contrabalançado por uma descida nas receitas do petróleo, como resultado da baixa produção e das exportações. Mas espera-se que o Produto Interno Bruto (PIB) real cresça substancialmente, quando os campos petrolíferos estão a voltar às operações e novos projetos começam a produzir”, refere o relatório.

De acordo com o documento, a inflação deverá cair de 13,5 para 10% em 2012 e para apenas um dígito em 2013.

Angola enfrenta a necessidade de melhorar o sistema cambial e a gestão financeira pública e “os pesados desafios de reduzir a pobreza e o desemprego”, assinala o documento.

A maior parte do desemprego, que o relatório estima em 26% da população, afeta a mão-de-obra não qualificada mas surge agora um número crescente de jovens desempregados com competências que não estão à medida das necessidades do país”, refere o relatório.

Con DN

Friday, May 25, 2012

25 de Maio, dia de África–República de Angola celebra com lançamento da obra poética de Agostinho Neto

Agostinho Neto e Fidel Castro
Dr. António Agostinho Neto e Fidel Castro, dois homens de grande carisma político

O programa da actividade a que à Angop teve acesso compreende o discurso de boas vindas a ser proferido pela Comissária Nacional da Expo, Albina Assis, e as intervenções do embaixador de Angola na Coreia do Sul, Albino Malungo, e de um representante da Universidade de Hankuk, responsável pela tradução da obra em coreano.

Poeta Dr. Antonio Agostinho NetoA apresentação estará a cargo da presidente da Fundação Agostinho Neto, Maria Eugenia Neto, que chegou, na companhia da filha e deputada Irene Neto, a esta cidade, na noite de quinta-feira, ao que se seguira uma sessão de assinatura de autógrafos.

As celebrações do dia de África inscrevem ainda a parada dos países africanos, com concentração no pavilhão de Angola e termino na Expo Hall.

A noite, será servido um jantar de gala no espaço denominado "Multi Purpose Hall", antecedido da intervenção da Comissária Geral de Angola, Albina Assis, e do representante de um país da União Africana.

Desfile de moda e um espectáculo músico-cultural completam o programa que vai assinalar, na Expo Yesou 2012, o Dia de África.

Agostinho Neto e Eugenia Neto (Esposos)Viva o dia de África

Com Angop

Thursday, May 10, 2012

www.angolaxyami.com - Últimas notícias de Angola, África e do Mundo 24Horas.

www.angolaxyami.com - Últimas notícias de Angola, África e do Mundo 24Horas.

Angola 10 anos de paz e desenvolvimento

Republic of Angola hosts exclusive fair on Argentine products
Republic of Angola and Zambia want CFB re-opened soon
Republic of Angola: Lobito Refinery to Produce 120,000 Barrels/Day
França 2012: José Eduardo dos Santos felicita François Hollande
Angola 2012: Numa diz que se houver fraudes MPLA vai "ver fraldas"

Wednesday, May 9, 2012

FILDA 2012: Republic of Angola hosts exclusive fair on Argentine products

Sunday, May 6, 2012

Melhores Frases de Esperança: "Cada dia chega trazendo seus próprios presentes. Desamarre as fitas."


O medo te mantém prisioneiro, a esperança te liberta."
Do filme "The Shawshank Redemption"
frases de esperança: Anônimo

Poucas coisas no mundo são mais poderosas que um impulso positivo - um sorriso. Um mundo de otimismo e esperança, um 'você consegue' quando as coisas estão difíceis."
Richard De Vos

"Os verdadeiros vencedores na vida são pessoas que olham para cada situação com a esperança de poder resolvê-la ou melhorá-la."
Barbara Pletcher

"Deixe suas esperanças, e não seus ferimentos, moldarem seu futuro."
Robert H. Schuller

"Cada dia chega trazendo seus próprios presentes. Desamarre as fitas."
Ruth Ann Schabaker

Dois homens olharam através das grades da prisão; um viu a lama, o outro as estrelas. Santo Agostinho

"Enquanto houver vontade de lutar haverá esperança de vencer."
Santo Agostinho

"A hora mais escura da noite é justamente aquela que nos permite ver melhor as estrelas".
Charles A. Beard


"Até onde conseguimos discernir, o único propósito da existência humana é acender uma luz na escuridão da mera existência."
Carl Jung

"Todas as coisas são possíveis até que elas são comprovadas impossíveis - e mesmo o impossível pode somente ser assim agora."
Pearl S. Buck

"Não sobrecarregues os teus dias com preocupações desnecessárias, a fim de que não percas a oportunidade de viver com alegria." (André Luiz)

"Grandes realizações não são feitas por impulso, mas por uma soma de pequenas realizações." (Vincent Van Gogh)

"O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos." (Autor desconhecido)

vale a pena ter esperança, um mundo melhor é possivel.

ter esperança é ter a certeza de que as coisas vão melhorar

"A vida já complicada e cheia de contratempos. Conservar o bom humor é um segredo de sobrevivência." (Autor desconhecido)

"Se queres ser feliz amanhã, tenta hoje mesmo." (Liang Tzu)

"Me interessa o futuro porque é aonde vou passar o resto da minha vida." (Woody Allen)

"O dia de amanhã ninguem usou... pode ser seu!" (Autor desconhecido)

"A vitória pertence ao mais perseverante." (Napoleão Bonaparte)

"O sonho e a esperança são dois calmantes que a natureza concede ao ser humano." (Frederico I)

"A esperança não é um sonho, mas uma maneira de traduzir os sonhos em realidade. " (Cardeal Suenens)

A verdadeira esperança é uma qualidade, uma determinação heróica da alma. E a mais elevada forma de esperança é o desespero superado."

"Acredito que, em última análise, a função do líder é espalhar esperança." (Bob Galvin)

"Quando o mundo diz, 'Desista', a esperança sussurra, 'Tente uma vez mais'."
Anônimo

"Grandes esperanças são a chave para tudo."
Sam Walton

A esperança não é um sonho, mas uma maneira de traduzir os sonhos em realidade." (Cardeal Suenens)

"Esperança é o sentimento que você terá sucesso amanhã naquilo que você fracassou hoje."
Anônimo

o mundo é de quem tem esperança, se você não obteve tanto sucesso hoje, tenha esperança que vai melhorar

os grandes sonhadores do passado tinham esperança.

"Julgamos a sabedoria de um homem por sua esperança." (Ralph Waldo Emerson)

A esperança é o único bem comum a todos os homens; aqueles que nada mais têm - ainda a possuem. Tales de Mileto

Minha maior esperança é a de que meu trabalho contribua para impedir novas guerras no futuro. Pablo Picasso

Um líder é um vendedor de esperança. Napoleão Bonaparte

Wednesday, May 2, 2012

Assembleia Nacional angolana aprova lei contra violência doméstica

A lei contra a violência doméstica, inédita em Angola, pretende banir da sociedade agressões físicas e psicológicas às mulheres, crianças, adolescentes e idosos. Além disso, responsabiliza os chefes de família para com os direitos sociais mínimos, como alimentação e moradia. Para os casos mais graves, a legislação prevê reclusão e assistência social disponibilizada pelo Estado.

contra a violencia domenstica

A Assembleia Nacional de Angola aprovou no dia 21 de junho a lei contra a violência doméstica, tema que até então não havia sido tratado por legislação específica. Em sessão especial para a votação, todos os 193 parlamentares votaram a favor e aplaudiram de pé, após o fim da votação. A reunião foi acompanha por dezenas de representantes da sociedade civil, sobretudo membros de entidades de combate à violação dos direitos humanos e também pela ministra da Família e Proteção à Mulher, Genoveva Lino. A proposta encaminhada pela presidente da Comissão permanente de Saúde, Ação Social, Emprego, Antigos Combatentes, Família, Infância e Proteção à Mulher da Assembléia Nacional, Irene Neto, não foi alterada em nenhum ponto. Redigido e proposto pelo Executivo, o texto da lei não sofreu nenhum questionamento. 

Essa nova legislação incorpora pontos específicos desde criminalização de agressões físicas ou psicológicas até políticas públicas de prevenção, ainda a serem implementadas. Dentre as políticas públicas aprovadas está prevista a construção de abrigos para as vítimas que não possuírem recursos próprios juntamente com apoio psicológico e material oferecido pelo Estado. Para os casos menos graves, a lei prevê a capacitação de agentes que promovam a reconciliação familiar. 

Um dos pontos que chamou a atenção foi a garantia de confidencialidade dos agredidos e das pessoas que denunciam as agressões. Além disso, a lei responsabiliza criminalmente aqueles que se furtarem a oferecer assistência alimentar a crianças, adolescentes e mulheres grávidas. Abusos sexuais, casamentos com menores de 14 anos e maus tratos a idosos também receberão punições. A lei estabelece ainda que os direitos de herança e alienação patrimonial, tanto de filhos quanto de ex-esposas, não podem ser revogados.     

A ministra Genoveva Lino declarou ao fim da sessão que a medida não apenas contemplará o foco inicial da proposta, que era a violência contra a mulher, mas também crianças, adolescentes e idosos. Originalmente, a preocupação se centrava apenas com a mulher, mas o projeto foi se ampliando. Para Irene Neto, a lei irá desencorajar aqueles que já praticam violência ou têm potencial para tal. Segundo a deputada, existem usos e costumes tradicionais em Angola que não coíbem e mesmo incentivam agressões como forma de autoridade na família. Autoridades angolanas afirmam que a agressão é um modo tradicional dominação masculina. Essa forma de violência, que teve destaque nos comentários de parlamentares e colunistas, se impõe principalmente às mulheres por muitas gerações. Nesse sentido, o objetivo central da lei é justamente acabar com esses atos.       

Se as práticas de agressão doméstica são realmente constantes na sociedade angolana como afirmam a ministra e jornalistas, dificilmente apenas uma lei será o suficiente para banir tal costume. Hábitos enraizados em uma sociedade raramente se rendem às limitações legais. A fórmula estabelecida há muito tempo de que uma lei só pode mudar outra lei, e um costume outro costume, ainda não se mostrou falsa para a maioria dos casos. Entretanto, a iniciativa é um esforço importante para dar início ao combate às agressões. A vida doméstica dificilmente poderá ser fiscalizada pelo Estado para garantir o cumprimento da norma, por outro lado, o debate que se iniciou com a proposta da lei e sua então aprovação pode ser visto como o início de um costume contrário à violência doméstica.

Sunday, April 29, 2012

Us Economy 2012: Cantor’s small business tax claims

FACT CHECKER | He says his proposed 20-percent tax cut for small businesses would add 100,000 jobs per year, a claim that wins a rare four Pinocchios.  » Read full article on Washington Post.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

MP3 Clips

Popular Posts