Thursday, February 23, 2012

Os ensinamentos de Nandito o jovem que vivia do nada, por Kingamba Mwenho

Os ensinamentos de Nandito o jovem que vivia do nada, por Kingamba Mwenho

A vida faz-se trabalhando arduamente todos os dias sem parar. Hoje começo a reflectir sobre os vários elementos que caracterizam a vida de um homem aparentemente sem futuro. Um homem com problemas de todos os tipos, um homem que vive a jornada e que se dependesse de si a morte seria a solução dos seus problemas.

Tempos atrás conheci um rapaz que passava os seus dias esperando as oportunidades que está lhe podia reservar, a esperança era tanta que convencida tudo e todos que convencida o sucesso na sua vida cairia do céu. O rapaz e esperou, mas nada acontecia. Esperou e esperou ainda, mas quando viu que tudo parecia igual aos anos passados, começou a entender que na vida nada caiu do céu e que o sucesso era fruto de grandes esforços.

Nandito, o moço da banda, aprendeu a lição, um ensinamento que serve para todos os jovens de todas as classes sociais: nesta vida, o bem-estar digno de ser vivido é sempre fruto de grandes esforços e sacrifícios inesquecíveis.

Nandito aprendeu também que ninguém vivia do nada, que das pedras vem pedra como do imobilismo vem a pobreza. Maior é o imobilismo, pior é a situação de vida do sujeito em causa. Mãos obra!

Kingamba Mwenho
Por Angola, hoje e sempre!

Kizomba Romana, se as Sextas-feiras os angolanos revivem a banda e matam saudades

Kizomba Romana 2012

Roma (17/02/2012) - Até as boas amizades precisam de encontros formais, mesmo que saltuários, para se reforçarem, para se reconfirmarem como únicas e indistrutíveis. É nesta ótica que os angolanos em Roma se encontram todas as Sextas-feiras nos Momentos de Kizomba Romana. Estes momentos estão se tornando uma tradição de grande cultura e crescimento humano. Começaram como simples eventos para angolanos, hoje constituem um indiscutível ponto de referência para os mwangolés e admiradores da cultura e style angolano.

Sobre os Momentos de Kizomba, outro aspecto peculiar, são as lições grátis de Kizomba e ensinamentos sobre a cultura angolana. Todas as Sextas-feiras se vê um via-vai de italianos e italianas, um via-vai africanos de vários países lusófonos, de modo particular os caboverdianos, um via-vai de africanos interessados a aprenderem a dança do momento: A KIZOMBA ANGOLA. De momentos o Kuduro se dança, não se ensina, portanto, Kizomba com eles.

A comunidade angolana em Roma é constituida essencialmente por estudantes universitários, por isso as saudades da banda são mais fortes, e quando as dificuldades materiais se fazem sentir os mwangolés gostam de estar juntos, mesmo quando não podem contribuir na resolução material dos problemas.

O empenho na formação faz com que a alta cultura se faça sentir no seio dos angolanos na cidade eterna. São muitas as ocasiões, durante os momentos de Kizomba, aonde se deparam angolanos debatendo com categorias sobre vários temas político-culturais, científicos e religiosos. Outro aspecto curioso e não menos importante, é a vontade férrea de muitos angolanos em ensinar aos italianos o melhor da nossa cultura. O angolano quando quer faz.

Ao contrário do que se diz em continuação, os angolanos são unidos quando querem, quando se sentem mais angolanos, quando vivem mais a própria cultura, quando se elevam além do pseudo-sentido patriótico que faz de todos os problemas da banda o factor de divisão entre os mwangolés em várias partes do mundo. Ao contrário do que se diz, muitos angolanos que terminam os seus estudos querem mesmo voltar pra banda, querem contribuir no crescimento e desenvolvimento sustentável de Angola. Um apelo às autoridades competentes, mais atenão angolanos em Roma, muitas boas cabeças se encontram nesta banda, se encontram aqui, dando o melhor de sí para o desenvolvimento da Italia.

Em fim, conversando com os angolanos aqui, pude tirar algumas conclusões: ser angolano é ter fé que juntos podemos construir uma Angola melhor. Ser angolano é ajudar os angolanos a crescerem, é trabalhar pela angolanidade do pensamento e da acção. Ser angolano é sentir-se mal de viver bem quando os outros ainda morrem de fome. Ser um verdadeiro angolano é contribuir pela difusão da nossa cultura, da nossa essência, da nossa visão da vida aonde a celebração das relações interpessoais constituem um momento de grande vitalidade humana. Ser angolano continuar a ser o respeito pela gerarquia: os cotas são Kotas.

Para conhecer os angolanos na Itália, para conhecer os angolanos em Roma, participe nos Momentos de Kizomba Romana. Foi este o pedido e o desafio com o qual terminei (as 04:00 da manha)o encontro com alguns mwangolés e suas "piós" depois de uma Grande Noite de Kizomba - A "Kizomba Carnival Night 2012".

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Kizomba Romana, se as Sextas-feiras os angolanos revivem a banda e matam saudades

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Para informações:
Facebook: www.facebook.com/kizomba.romana
Websites: www.kizomba-romana.angolaxyami.com

Kingamba Mwenho
Por Angola, hoje e sempre!

Angola & Itália, melhores relações de cooperação desde a independência, por Kingamba Mwenho

Angola & Itália, melhores relações de cooperação desde a independência

A cooperação entre a República de Angola e a República da Itália nunca esteve melhor como nos últimos anos do presente século. Entre os dois países multiplicaram-se os encontros bilaterais, eventos que permitiram o aprofundamento das relações entre os dois povos em vários domínios de interesse comum. Se de um lado a Itália necessita das matérias primas angolanas para poder transformar e exportar-las, do outro lado, Angola necessita do know how italiano em senso lato: das suas tecnologias médicas e agro-alimentares; dos conhecimentos relativos as construções em terrenos acidentados; dos conhecimentos relativos aos sector industrial mecânico e dos transportes avançados. São sectores que a Itália tem empresas líderes na Europa e no mundo, um know-how precioso que pode ser útil para o desenvolvimento econômico de nosso país.

Na vertente puramente econômica, registou-se um aumento das trocas comerciais, aonde pela primeira vez Angola diversificou a sua oferta: o país meteu na balança comercial não só matérias primas, mas também bens pré-trabalhados e serviços. Isto constitui um crescimento qualitativo de grandes impacto, visto que as exportações constituem o motor do crescimento econômico de qualquer sociedade. Quanto mais as exportações forem diversificadas, mais équo é o crescimento da sociedade/país exportadora.

vespa[1]A confirmar as informações acima citadas, sublinhamos o mais recente e significativo evento na história da cooperação entre os dois países. Em 2011, deslocou-se para Angola, uma imponente delegação empresarial italiana encabeçada pelo vice-ministro italiano para o desenvolvimento econômico, Adolfo Urso. A mesma era composta por cerca de 80 empresários em representação de 54 empresas italianas, com o objectivo de aprofundar o conhecimento do crescente mercado angolano, e potenciar as relações comerciais entre os dois países. Já em Angola, a delegação transalpina participou no Fórum econômico, que decorreu no hotel Trópico, no qual esteve presente o presidente da Agência de Investimento Privado (ANIP), Dr. Aguinaldo Jaime (1), o representante da Associação Industrial de Angola (AIA), Dr. José Severino, e a figura máxima da Câmara de Comércio e Indústria, Dr. João dos Santos.

Segundo dados do Ministério da Economia angolano, a Itália é o décimo quarto importador dos nossos produtos no mercado internacional, e considerando a crescente importância da nossa economia, este país amigo e quer reforçar a própria presença. Apesar de ter apenas uma quota de mercado 2,4%, dados que significam 302 milhões Euros por ano, o ritmo de crescimento das trocas comerciais entre os dois países tem vindo a crescer vertiginosamente pelo que nos últimos quatro anos, o valor das trocas comerciais aumentaram 45% a cada ano.

É de salientar que a Itália foi o primeiro país Ocidental a reconhecer a independência de Angola, e como amante das relações internacionais aproveito para sublinhar quanto importante foi o apoio do Belpaese.

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PR José Eduardo dos Santos durante um visita a Europa (Anos 70)

Nos anos sessenta e setenta muitos expoentes dos partidos italianos de esquerdas manifestaram-se em Milão e em Roma a favor da independência de Angola. A edição online, do jornal de esquerda "L'Unità", fundado pelo grande intelectual italianos, Antônio Gramsci, alberga uma galeria fotográfica com fotos históricas de Angola e de África. Grande relevo têm os eventos políticos daqueles anos visto que as ideologias antagonistas, nas maior parte das voltas, não contribuíam para a resolução de certos problemas.

Como nos anos sessenta e setenta, as relações entre Angola e a Itália, vivem hoje um rico momento no qual reina o respeito mútuo e se trabalha na busca de maiores e melhores oportunidades de cooperação econômica e cultural.

Kingamba Mwenho
Por Angola, hoje e sempre!

 

Cfr. TB - Webgrafia
1) http://www.anip.co.ao/Indicadores-Economicos.aspx
2) http://www.ambluanda.esteri.it/Ambasciata_Luanda
3) http://www.agenzianova.com/cooperazione/speciale/1/angola
4) http://archiviofoto.unita.it/ricercafa.php?key=angola
5) http://www.ambasciatangolana.com
6) http://www.minec.gov.ao/

Wednesday, February 22, 2012

Morreu Mateus Pelé do Zangado


Mateus Pelé do Zangado, 78 anos, exímio bailarino de danças de salão, morreu terça-feira em Luanda.
Nautral de Luanda, deliciou gerações de farristas das escaldantes noites luandenses dos anos 50, 60 e início da década de 70, tal como João Cometa e a finada Joana Pernambucano.

Thursday, February 16, 2012

Barack Obama, Catholics and contraceptives: “The accommodation”

IT IS not every day that Republicans can seize on an issue that encapsulates everything they hate about Barack Obama. The recent scandal over contraception comes close. Mr Obama had ordered that all employer-sponsored health insurance cover contraception. The president has ample reason to make contraception available, as my colleague describes here. Churches were exempt; institutions such as Catholic hospitals, which employ workers of all faiths, were not.

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The bishops, naturally, went berserk, but so did conservatives. Making Americans buy health insurance was bad enough, an encroachment on personal liberty, they thundered. Making Americans pay for something they believe to be morally wrong was utterly unacceptable. This was government overreach of the most extreme kind.

The furore continued to build. In recent days Mitt Romney attacked the president for the rule. This inspired the usual meta jujitsu, as Mr Romney’s competitors attacked Mr Romney for the attack, which they judged to be insincere.

Given all this, it was almost inevitable that Mr Obama would capitulate, or in the words of his senior advisors, offer an “accommodation”. Today the White House announcedthat religious groups would not have to cover or subsidise contraception. Instead, insurers would be obliged to offer contraception free of charge, with the guarantee that the religious employers’ premium would not rise accordingly.

The Catholic Hospital Association and Planned Parenthood are each apparently placated by the change. On first blush it seems like a sensible solution to a tricky problem. But the fight won’t go away. The religious institutions are exempt because they believe contraception to be morally wrong. What about any individual business owner who feels the same way? Why not apply the exemption to him? Mr Obama may have stamped out today's fire but it is sure to flare up elsewhere.

Via | http://www.economist.com/

After Steve Jobs 2012: China IP dispute threatens iPad exports (Problems for Apple)

Apple’s long-running dispute over the iPad trademark in China could threaten global shipments of the popular tablet as the company which registered the trademark in the country is seeking an export ban from Chinese customs.

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Proview Technology (Shenzhen), a struggling Taiwanese-owned electronics company in southern China, is asking the customs administration to seize iPads passing through Chinese ports for import or export, its lawyers said on Tuesday. The move raises pressure ahead of Proview Shenzhen and Apple’s latest round of negotiations this week aimed at settling the dispute.
It also highlights the risks for multinationals producing in China for the world market as Chinese law allows plaintiffs in intellectual property disputes to mobilise customs against the defendant.
“This is one of the most effective tools in intellectual property disputes in China,” said Kenny Wong, head of the IP practice at Mayer Brown JSM, the law firm. “Once you complain to customs, they have to act provided you have recorded your rights with them. With a Rmb100,000 [$15,900] bond, you can hold millions of dollars in goods.”
China’s official trademark database shows that Proview Shenzhen registered the iPad trademark in China as early as 2000. In 2006, Apple bought the iPad trademark for several markets, including the European Union, from Proview Taiwan, another affiliate of Proview International, the groups’ Hong Kong-listed holding company. Only after Apple started selling the iPad in China did it realize Proview Shenzhen’s claim to the trademark there.
In December, a Shenzhen court rejected Apple’s request to have the China trademark transferred to its name, a ruling that Apple has appealed against.
According to legal experts, it normally takes up to a month to record a patent or trademark with customs. After it is recorded, customs will seize shipments from a sender other than the rights holder if it discovers them during random checks. Rights holders achieve more regular shipment blockages if they tip off customs on incoming shipments.
When goods are seized under this procedure, a court has to decide on the infringement claims, but customs can fine the defendant and the shipments remain blocked for the duration of the court case.
In 2006, Hitachi was forced to stop using a hard disk trademark because a Chinese rival that owned the trademark had blocked the Japanese firm’s shipments through customs.
“Multinationals frequently use this against counterfeiters, but it is also being used by Chinese companies against foreign firms,” said Li Yongbo, an IP expert with Jijia, a Beijing law firm. He said many foreign companies failed to register trademarks in China because they were not aware that this mattered for exports as well.
“Apple appears not to have done its due diligence properly in this case,” said Mr Wong. “Of course they are well-known and everyone now knows the iPad name in connection with them, but in this case, the trademark is owned by somebody else. They can’t keep selling under a trademark that they don’t own.”
Apple said that it bought Proview’s worldwide rights to the iPad trademark in 10 different countries several years ago. “Proview refuses to honour their agreement with Apple in China and a Hong Kong court has sided with Apple in this matter. Our case is still pending in mainland China,” it said.
A customs spokesman declined to comment.

By Kathrin Hille in Beijing
Email ftsales.support@ft.com to buy additional rights. http://www.ft.com/

Wednesday, February 8, 2012

Cantor Wando, conhecido pelo sucesso 'Fogo e Paixão', morre aos 66 anos

Cantor Wando, conhecido pelo sucesso 'Fogo e Paixão', morre aos 66 anos: http://migre.me/7QnSS

http://www.youtube.com/watch?v=2nTg5wkhLPo

DVD Wando Ao Vivo. Fogo e Paixão Wando Composição: Rose Você é luz É raio estrela e luar Manhã de sol Meu iaiá, meu ioiô Você é "sim" E nunca meu "não" Quand...
•| Conoscere x Decidere - http://www.ecumene24.com |•
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