Vem Ai o Grande Festival da Paz. com todos grandes nomes da Musica Angolana, A Produção é da Banda.... contamos contigo para Celebrar a Paz....
Thursday, March 29, 2012
Tuesday, March 27, 2012
O acordo ortográfico e o futuro da língua portuguesa, por “A Biblioteca de Jacinto”
Tem-se falado muito do Acordo Ortográfico e da necessidade de a língua evoluir no sentido da simplificação, eliminando letras desnecessárias e acompanhando a forma como as pessoas realmente falam.
Sempre combati o dito Acordo mas, pensando bem, até começo a pensar que este peca por defeito. Acho que toda a escrita deveria ser repensada, tornando-a mais moderna, mais simples, mais fácil de aprender pelos estrangeiros.
Comecemos pelas consoantes mudas: deviam ser todas eliminadas. É um fato que não se pronunciam. Se não se pronunciam, porque ão-de escrever-se? O que estão lá a fazer? Aliás, o qe estão lá a fazer?
Defendo qe todas as letras qe não se pronunciam devem ser, pura e simplesmente, eliminadas da escrita já qe não existem na oralidade. Outra complicação decorre da leitura igual qe se faz de letras diferentes e das leituras diferentes qe pode ter a mesma letra.
Porqe é qe assunção se escreve com ç e ascensão se escreve com s?
Seria muito mais fácil para as nossas crianças atribuír um som único a cada letra até porqe, quando aprendem o alfabeto, lhes atribuem um único nome. Além disso, os teclados portugueses deixariam de ser diferentes se eliminássemos liminarmente o ç. Por isso, proponho qe o próximo acordo ortográfico elimine o ç e o substitua por um simples s o qual passaria a ter um único som.
Como consequência, também os ss deixariam de ser nesesários já qe um s se pasará a ler sempre e apenas s. Esta é uma enorme simplificasão com amplas consequências económicas, designadamente ao nível da redusão do número de carateres a uzar. Claro, uzar, é isso mesmo, se o s pasar a ter sempre o som de s o som z pasará a ser sempre reprezentado por um z. Simples não é? Se o som é s, escreve-se sempre com s. Se o som é z
escreve-se sempre com z.
Quanto ao c (que se diz cê mas qe, na maior parte dos casos, tem valor de q) pode, com vantagem, ser substituído pelo q. Sou patriota e defendo a língua portugueza, não qonqordo qom a introdusão de letras estrangeiras. Nada de k.
Não pensem qe me esqesi do som ch. O som ch pasa a ser reprezentado pela letra x. Alguém dix csix para dezinar o x? Ninguém, pois não? O x xama-se xis. Poix é iso mexmo qe fiqa. Qomo podem ver, já eliminámox o c, o h, o p e o u inúteix, a tripla leitura da letra s e também a tripla leitura da letra x. Reparem qomo, gradualmente, a exqrita se torna menox eqívoca, maix fluida, maix qursiva, maix expontânea, maix simplex. Não, não leiam simpléqs, leiam simplex. O som qs pasa a ser exqrito qs u qe é muito maix qonforme à leitura natural.
No entanto, ax mudansax na ortografia podem ainda ir maix longe, melhorar qonsideravelmente.
Vejamox o qaso do som j. Umax vezex excrevemox exte som qom j outrax
vezex qom g. Para qê qomplicar?!? Se uzarmox sempre o j para o som j não presizamox do u a segir à letra g poix exta terá, sempre, o som g e nunqa o som j. Serto? Maix uma letra muda qe eliminamox. É impresionante a quantidade de ambivalênsiax e de letras inuteix qe a língua portugesa tem! Uma língua qe tem pretensõex a ser a qinta língua maix falada do planeta, qomo pode impôr-se qom tantax qompliqasõex? Qomo pode expalhar-se pelo mundo, qomo póde tornar-se realmente impurtante se não aqompanha a evolusão natural da oralidade?
Outro problema é o dox asentox. Ox asentox só qompliqam! Se qada vogal tiver sempre o mexmo som, ox asentox tornam-se dexnesesáriox. A qextão a qoloqar é: á alternativa? Se não ouver alternativa, pasiênsia.
É o qazo da letra a. Umax vezex lê-se á, aberto, outrax vezex lê-se â, fexado. Nada a fazer. Max, em outrox qazos, á alternativax. Vejamox o o: umax vezex lê-se ó, outrax vezex lê-se u e outrax, ainda, lê-se ô. Seria tão maix fásil se aqabásemox qom isso! Para qe é qe temux o u? Para u uzar, não? Se u som u pasar a ser sempre reprezentado pela letra u fiqa tudo tão maix fásil! Pur seu lado, u o pasa a suar sempre ó, tornandu até dexnesesáriu u asentu.
Já nu qazu da letra e, também pudemux fazer alguma qoiza: quandu soa é, abertu, pudemux usar u e. U mexmu para u som ê. Max quandu u e se lê i, deverá ser subxtituídu pelu i. I naqelex qazux em qe u e se lê â deve ser subxtituidu pelu a. Sempre. Simplex i sem qompliqasõex.
Pudemux ainda melhurar maix alguma qoiza: eliminamux u til subxtituindu, nus ditongux, ão pur aum, ães ou melhor ãix - pur ainx i õix pur oinx. Ixtu até satixfax aqeles xatux purixtax da língua qe goxtaum tantu de arqaíxmux.
Pensu qe ainda puderiamux prupor maix algumax melhuriax max parese-me qe exte breve ezersísiu já e sufisiente para todux perseberem qomu a simplifiqasaum i a aprosimasaum da ortografia à oralidade so pode trazer vantajainx qompetitivax para a língua purtugeza i para a sua aixpansaum nu mundu.
Será qe algum dia xegaremux a exta perfaisaum?
(da autoria do blogue "A Biblioteca de Jacinto")
Thursday, March 22, 2012
FERNANDO PESSOA OS SEUS RECEIOS COM O ACORDO ORTOGRÁFICO DE 1911
"Não tenho sentimento nenhum politico ou social. Tenho, porém, num sentido, um alto sentimento patriotico. Minha patria é a lingua portuguesa. Nada me pesaria que invadissem ou tomassem Portugal, desde que não me incommodassem pessoalmente. Mas odeio, com odio verdadeiro, com o unico odio que sinto, não quem escreve mal portuguez, não quem não sabe syntaxe, não quem escreve em orthographia simplificada, mas a pagina mal escripta, como pessoa própria, a syntaxe errada, como gente em que se bata, a orthographia sem ípsilon, como escarro directo que me enoja independentemente de quem o cuspisse.“
Fernando Pessoa
Monday, February 27, 2012
Sunday, February 26, 2012
Dr. Agostinho Neto, pensamento democrático e funções de um governo democrático
GRÉCIA INVENÇÃO E CRISE DEMOCRÁTICA. A política é a gestão dos vários interesses sociais, assim reza um antigo texto grego. Me refiro mesmo a Grécia, caro leitor e estimada leitora. Me debruço sobre a terra dos grandes filósofos que souberam sintetizar e sistematizar conhecimentos milenários de vários campos do saber humano, de modo que que o futuro “dos seus” fosse ainda melhor que o passado já glorioso. Falo da Grécia, o anel débil da Unidade Europeia, que hoje vive um dos piores momentos desde a sua constituição como República livre e independente.
No momento em que teço estas considerações é cada vez mais claro para todos os analistas e interessados aos problemas europeus, que a causa fundamental da crise que atanalha o país de Sócrates, de Platão, de Aristóteles e outros grandes filósofos – além da crise das dívidas estatais - é a corrupção do seu sistema democrático, político e institucional. Este “facto de coisas” traduziu-se na desarticulação da maior parte todas as instituições que constituem um Estado democrático e posterior exposição das debilidades financeiras nos mercados especulativos.
É uma triste conclusão, porque o sistema democrático é uma das várias riquezas do passado helênico, elaborado para que o povo controlasse o próprio destino. Este sistema é a síntese de um passado glorioso, que serve a orientar a melhor estrada para os governados e os governadores na complexa estrada do progresso social. A codificação do sistema se chama hoje: CONSTITUIÇÃO.
O PODER DO POVO. Pois bem, em democracia, o poder é do povo e para o povo. Ninguém assume o poder se não através do povo, que o elege e o sustem. As eleições obedecem uma série de regras e critérios que os vários países elaboram a fim de evitar zonas de sombra no processo de assunção e gestão legítima do poder.
O poder que os cidadãos confiam aos partidos políticos e à inteira classe dirigente serve a legitimar às suas acções em prol das iniciativas pelo bem comum. O processo eleitoral é uma espécie de diálogo, fim do qual o povo escolhe, entre as várias propostas, aquela que mais se aproxima aos seus anseios presentes e futuros. E como se o povo dissesse: “Assuma o poder e resolva os nossos problemas”. Se o mandato não é respeitado, no próximo pleito eleitoral o partido político e os líderes que o representam perdem a confiança do povo, e portanto às eleições. Esta é a fotografia da interacção política e social de uma democracia madura.
AGOSTINHO NETO E A DEMOCRACIA. A visão política do pai da nação angolana, o doutor António Agostinho Neto, já obedecia tais regras, isto, não obstante o contexto político que se antevia, aquele do partido único já em marcha em outros países africanos. Por isso afirmava: "O mais importante é resolver os problemas do povo". O bem estar do povo é o horizonte inicial e final de qualquer boa acção política.
É nesta ordem de ideias que às sociedades civis, às organizações sociais de várias ordens e categorias têm o direito de criticar às acções dos governos eleitos ou não. Aceitar às críticas é questão de boa educação e ampla visão política e cultural sobre o desenvolvimento dos povos e das sociedades.
Com frequência, as elites de poder e no poder, criticam às organizações sociais por passarem o tempo apontando os colossais e menores erros de governação. "O que fazem vocês além de criticaram e manifestarem exigências e necessidades?" Esta é uma das perguntas de baixa retórica usadas sem o mínimo sentido responsável da própria posição institucional e dever político o social. Assim fazendo, muitos governantes se esquecem o porque ocupam tais posições. Os dirigentes estão aí para resolverem os problemas do povo e se estes persistem, às estradas são duas:
1) Criação de mecanismos de participação social. Que o Governo abra mesas de diálogo com os partidos da oposição e as organizações da sociedade civil. Ninguém tem no bolso todas as soluções para melhorar às condições de vida de um povo e admitir está dificuldade é já um passo avante.
2) Demissão e novas eleições. Quando um Governo, incapaz de resolver os problemas do povo, não admite as próprias dificuldades e nem entende abrir-se a um diálogo com a oposição e a sociedade civil a única estrada é a demissão e a realização de novas eleições. Fora disso é um harakiri político e consequente decadência social para o próprio povo.
A sociedade civil tem em si às melhores qualidades de um povo por isso o bom governante cria espaços de interacção e constante confronto com às organizações sociais. Para a questão angolana o confronto se torna obrigatório visto e considerando os enormes desafios que se apresentam a cada dia que passa.
Com o político, o doutor, o nacionalista, o poeta Agostinho Neto repetimos: "O mais importante é resolver os problemas do povo - ANGOLANO!"
Kingamba Mwenho
Por Angola, hoje e sempre!
Thursday, February 23, 2012
Os ensinamentos de Nandito o jovem que vivia do nada, por Kingamba Mwenho
A vida faz-se trabalhando arduamente todos os dias sem parar. Hoje começo a reflectir sobre os vários elementos que caracterizam a vida de um homem aparentemente sem futuro. Um homem com problemas de todos os tipos, um homem que vive a jornada e que se dependesse de si a morte seria a solução dos seus problemas.
Tempos atrás conheci um rapaz que passava os seus dias esperando as oportunidades que está lhe podia reservar, a esperança era tanta que convencida tudo e todos que convencida o sucesso na sua vida cairia do céu. O rapaz e esperou, mas nada acontecia. Esperou e esperou ainda, mas quando viu que tudo parecia igual aos anos passados, começou a entender que na vida nada caiu do céu e que o sucesso era fruto de grandes esforços.
Nandito, o moço da banda, aprendeu a lição, um ensinamento que serve para todos os jovens de todas as classes sociais: nesta vida, o bem-estar digno de ser vivido é sempre fruto de grandes esforços e sacrifícios inesquecíveis.
Nandito aprendeu também que ninguém vivia do nada, que das pedras vem pedra como do imobilismo vem a pobreza. Maior é o imobilismo, pior é a situação de vida do sujeito em causa. Mãos obra!
Kizomba Romana, se as Sextas-feiras os angolanos revivem a banda e matam saudades
Roma (17/02/2012) - Até as boas amizades precisam de encontros formais, mesmo que saltuários, para se reforçarem, para se reconfirmarem como únicas e indistrutíveis. É nesta ótica que os angolanos em Roma se encontram todas as Sextas-feiras nos Momentos de Kizomba Romana. Estes momentos estão se tornando uma tradição de grande cultura e crescimento humano. Começaram como simples eventos para angolanos, hoje constituem um indiscutível ponto de referência para os mwangolés e admiradores da cultura e style angolano.
Sobre os Momentos de Kizomba, outro aspecto peculiar, são as lições grátis de Kizomba e ensinamentos sobre a cultura angolana. Todas as Sextas-feiras se vê um via-vai de italianos e italianas, um via-vai africanos de vários países lusófonos, de modo particular os caboverdianos, um via-vai de africanos interessados a aprenderem a dança do momento: A KIZOMBA ANGOLA. De momentos o Kuduro se dança, não se ensina, portanto, Kizomba com eles.
A comunidade angolana em Roma é constituida essencialmente por estudantes universitários, por isso as saudades da banda são mais fortes, e quando as dificuldades materiais se fazem sentir os mwangolés gostam de estar juntos, mesmo quando não podem contribuir na resolução material dos problemas.
O empenho na formação faz com que a alta cultura se faça sentir no seio dos angolanos na cidade eterna. São muitas as ocasiões, durante os momentos de Kizomba, aonde se deparam angolanos debatendo com categorias sobre vários temas político-culturais, científicos e religiosos. Outro aspecto curioso e não menos importante, é a vontade férrea de muitos angolanos em ensinar aos italianos o melhor da nossa cultura. O angolano quando quer faz.
Ao contrário do que se diz em continuação, os angolanos são unidos quando querem, quando se sentem mais angolanos, quando vivem mais a própria cultura, quando se elevam além do pseudo-sentido patriótico que faz de todos os problemas da banda o factor de divisão entre os mwangolés em várias partes do mundo. Ao contrário do que se diz, muitos angolanos que terminam os seus estudos querem mesmo voltar pra banda, querem contribuir no crescimento e desenvolvimento sustentável de Angola. Um apelo às autoridades competentes, mais atenão angolanos em Roma, muitas boas cabeças se encontram nesta banda, se encontram aqui, dando o melhor de sí para o desenvolvimento da Italia.
Em fim, conversando com os angolanos aqui, pude tirar algumas conclusões: ser angolano é ter fé que juntos podemos construir uma Angola melhor. Ser angolano é ajudar os angolanos a crescerem, é trabalhar pela angolanidade do pensamento e da acção. Ser angolano é sentir-se mal de viver bem quando os outros ainda morrem de fome. Ser um verdadeiro angolano é contribuir pela difusão da nossa cultura, da nossa essência, da nossa visão da vida aonde a celebração das relações interpessoais constituem um momento de grande vitalidade humana. Ser angolano continuar a ser o respeito pela gerarquia: os cotas são Kotas.
Para conhecer os angolanos na Itália, para conhecer os angolanos em Roma, participe nos Momentos de Kizomba Romana. Foi este o pedido e o desafio com o qual terminei (as 04:00 da manha)o encontro com alguns mwangolés e suas "piós" depois de uma Grande Noite de Kizomba - A "Kizomba Carnival Night 2012".
Para informações:
Facebook: www.facebook.com/kizomba.romana
Websites: www.kizomba-romana.angolaxyami.com
Kingamba Mwenho
Por Angola, hoje e sempre!
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