É o primeiro a criticar, mas ai de quem ousa criticá-lo. É o primeiro a falar de lealdade, de amizades verdadeiras, de patriotismo desinteressado, mas a sua vida (...).
As vezes, é mais fácil "deitar" o próprio tempo para falar mal dos outros, que usar-lo na construção de plataformas de diálogo com fins sociais. O actual estado do "turbo/Capitalismo sem control e sem direcção", inculcou nas sociedades a ideia segundo a qual, o mais importante é pensarmos sempre em nós mesmos. Esta concepção da vida, embelezada pela pseudo "liberdade máxima" (quando a liberdade tem a dimensão da conta bancária) e da privacidade relativa (os meus actos são livres e não devo justificar nada a ninguém, porque somos todos iguais e ninguém é melhor que ninguém), acelerou o individualismo, eliminando assim as velhas relações humanas e/o responsabilidades sociais cateterística das comunidades de base.
Hoje somo conscios de que o "individualismo doentio", provocado por vários factores - alguns dos quais citados nos precedentes paragrafos -, nos condicionam a pensar somente na imagem que "vendemos" na sociedade (sociedade da imagem), na ideia de pseudo homo oeconomicus que os outros têm de nós (valho porque posso comprar o último grito de tudo), em fim, chegamos a crer que a finalidade última da nossa existência é ter o que nos dizem ser importante. Trata-se de um individualismo possessivo. Sou porque tenho. Quanto mais tenho, mais valho, e o resto que se dane. Eis a praga, o pensamento dominante em certos círculos da nossa sociedade.
Pois bem, também sabemos que, o valor das nossas vidas depende do investimento que fazemos para o bem estar dos outros. Somos homens, seres sociais, por isso vivemos em sociedade. E' tempo que pensemos mais nas várias maneiras de ajudar quem realmente necessita. Esta é a estrada para o desenvolvimento de Angola, alias a única estrada. O egoísmo é um vírus capaz de "assassinar" os sonhos mais invejáveis que um povo pode ter e/o elaborar.
Angola necessita de exemplos. Cada um de nós tem a responsabilidade de melhorar a vida dos que vemos e ouvimos. Todos nós temos qualquer coisa para dar: COMECEMOS INFORMANDO, METENDO AS PESSOAS EM CONTACTO, QUEM SABE.
Via|fpb
Thursday, February 14, 2013
ANGOLA2013 | O que o país mais precisa: EXEMPLOS!
Wednesday, January 30, 2013
Discurso do Presidente JES na abertura da 6ª Sessão Ordinária do Comité Central
LUANDA, 25.01.13 - DISCURSO DO CAMARADA PRESIDENTE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS, NA ABERTURA DA 6ª SESSÃO ORDINÁRIA DO COMITÉ CENTRAL DO MPLA.
“É PERTINENTE QUE SE CLARIFIQUE
O NOSSO PENSAMENTO POLÍTICO E SE ESCLAREÇA
SOBRE OS OBJECTIVOS DO PROGRAMA DO MPLA”
“ILÚSTRES MEMBROS DO COMITÉ CENTRAL,
CAROS CAMARADAS,
Em Setembro de 2012, o MPLA e o seu candidato à eleição presidencial ganharam as Eleições Gerais. Nos últimos dias do mesmo mês e no início de Outubro desse ano, foi formado o novo Governo e constituído o Parlamento, nos termos da Constituição e da Lei Eleitoral.
Hoje, passados cerca de 90 dias úteis, temos já prontos, para execução, o Plano Nacional de Desenvolvimento de Médio Prazo, para o período de 2013 a 2017 e o Orçamento Geral do Estado para 2013 e aguardamos, apenas, pela aprovação da Assembleia Nacional, para iniciar vigorosamente a sua materialização.
Reajustámos a orgânica do Executivo, estamos a aperfeiçoar o seu funcionamento a nível central e local e, com o apoio da Direcção do Partido, foi feito um grande esforço para seleccionar os quadros do MPLA mais aptos, técnica e politicamente, para dirigirem os departamentos ministeriais.
Tratou-se de se conseguir a composição de um Governo da República mais eficaz do que o anterior e que seja capaz de pôr em prática, com êxito, o Programa de Governação do MPLA, aprovado pelos angolanos nas eleições de 31 de Agosto do ano passado e de garantir o cumprimento das promessas eleitorais feitas pelo nosso Partido.
Temos, assim, mais cinco anos de trabalho para provar, uma vez mais, que somos um grande Partido, um Partido capaz de fazer o que promete, porque é forte e está identificado com as legítimas aspirações do povo angolano.
O trabalho e a dedicação, neste contexto, são duas palavras-chave para o sucesso, sucesso esse que resulta, também, de um trabalho eficiente e útil, feito com disciplina, por quem tem os conhecimentos, a habilidade ou a qualificação necessários.
A disciplina, neste caso, não assenta apenas no respeito das normas e procedimentos, mas é, também, influenciada pela coesão e unidade de acção do conjunto, quando se trata de trabalho colaborativo ou colegial.
Isto quer dizer que a condução e concretização dos objectivos fixados nos nossos programas depende, em grande medida, da qualidade do trabalho dos quadros do Partido, quer eles estejam no aparelho do Partido, nos diversos escalões da Administração Pública, central ou local, ou nas empresas públicas.
Precisamos, assim, de uma política de quadros actualizada, coerente, realista e eficaz, que estabeleça critérios objectivos de formação, de colocação, de remuneração, de avaliação de desempenho e de ascensão por mérito próprio.
A política de nomeação de quadros para cargos políticos e de direcção e chefia na Administração Pública é, muitas vezes, vinculada a cargos electivos partidários, mas, nem sempre, o perfil destes, que estão mais familiarizados com o trabalho político de massas e de organização e funcionamento interno, é adequado para as tarefas técnico-administrativas e para exercer a autoridade do Estado ao seu nível.
Esta situação é demasiado evidente ao nível dos municípios e comunas, particularmente nas grandes cidades, como Luanda.
Por outro lado, alguns militantes, que ocupam funções partidárias e político-administrativas, no exercício das suas obrigações não tratam dos assuntos de forma objectiva, na base das leis ou dos regulamentos do Partido e colocam questões subjectivas e pessoais acima dos interesses gerais, gerando contradições, atritos e incompatibilidades com outros quadros.
Estas situações surgiram na Lunda-Norte entre o ex-primeiro-secretário do Partido e o ex-governador da província e os dois foram substituídos. Surgiu, antes, no Uíge e, mais recentemente, em Cabinda e no Cuando-Cubango e foram superadas.
A situação mais grave que temos agora é a de Luanda, onde essas contradições e incompatibilidades de génios estão a prejudicar o trabalho do Partido e do Estado. O Bureau Político está a estudar o assunto para tomar as medidas que se impõem.
Esta reunião do Comité Central tem na sua agenda de trabalho um ponto referente ao Relatório Preliminar sobre a participação do MPLA nas Eleições Gerais de 2012.
Essa participação foi ampla, dinâmica, entusiasta e bem-sucedida. A imensa maioria dos militantes, amigos e simpatizantes do MPLA cumpriu, com dedicação, espírito de sacrifício e zelo, as orientações do nosso Partido, mobilizando, a seu favor, uma maioria qualificada de eleitores.
A Direcção do Partido agradece e felicita a todos, lançando um apelo para trabalharmos com determinação no cumprimento das nossas promessas.
As eleições foram livres, democráticas e justas e decorreram num clima de paz, de grande civismo e patriotismo. Apesar das falhas que são habituais em processos complexos, como este, os seus resultados são justos.
O MPLA estudará e proporá medidas que permitam evitar as insuficiências e falhas verificadas em processos eleitorais futuros.
A nível interno, analisará, com espírito autocrítico, as causas que levaram militantes seus a absterem-se ou colocarem boletins em 'branco' nas urnas, nalgumas cidades, particularmente em Luanda, para definir as soluções políticas adequadas.
ILÚSTRES MEMBROS DO COMITÉ CENTRAL,
CAROS CAMARADAS,
A Direcção do Partido tem dado, de um tempo a esta parte, uma especial atenção à formação política e ideológica dos militantes.
É que o nosso Partido cresceu muito e continua a crescer. Está a receber muitos membros nas suas fileiras que pertenceram a outras formações políticas. É bom crescer, mas é, também, importante evitar que surja uma crise de crescimento ou a perda da identidade política e ideológica do Partido.
Na sua origem, o MPLA era um amplo Movimento Popular de Libertação de Angola, portanto um grande movimento político de massas, que congregava todos os angolanos, sem qualquer distinção, na luta contra o colonialismo, pela Independência Nacional.
O seu Programa preconiza a formação do Estado democrático, baseado na Democracia Representativa e no sufrágio universal directo e secreto e uma sociedade de justiça social e progresso.
No plano interno, combinava a Democracia, através do princípio da crítica e autocrítica, com o Centralismo, para a eleição dos quadros de direcção.
Durante a Luta Armada de Libertação Nacional, o MPLA transformou-se em Movimento político-militar.
Proclamada a Independência Nacional de Angola, numa altura em que o Mundo estava dividido em dois blocos ideológicos antagónicos, o MPLA evoluiu de Movimento de massas para um Partido de classe, selectivo portanto, adoptando a luta de classes como a principal forma de luta para a conquista e manutenção do poder de Estado.
Esta opção não se adaptou à realidade angolana, onde a classe operária era muito pouco numerosa e o nível de desenvolvimento industrial e técnico-científico era de país subdesenvolvido.
Em 1990, o MPLA voltou a assumir o seu carácter de Movimento de massas, definindo-se como Partido de massas e de quadros, progressista e democrático.
Reconheceu a Sociologia, a Filosofia e a Teoria Económica de Karl Marx como parte do conhecimento científico da humanidade, mas adoptou uma orientação política semelhante à dos partidos trabalhistas e socialistas europeus, escandinavos e africanos existentes, que preconizam a mudança da sociedade capitalista, por meio de reformas graduais obtidas dentro das normas constitucionais da Democracia Representativa.
O Partido MPLA é membro da Internacional Socialista. É esta corrente de pensamento e alguns sectores da Democracia Cristã, que são as catalisadoras do Estado Social e da sociedade de bem-estar social, que estão, também, previstos na nossa Constituição da República.
Numa altura em que no nosso país se consolida a Economia de Mercado e se afirmam, cada vez mais, grandes proprietários e detentores de capital, alguns dos quais membros do nosso Partido, é pertinente que se clarifique o nosso pensamento político e se esclareça sobre os objectivos do Programa do MPLA, para que todos, incluídos esses que referi, tenham consciência do rumo que seguimos e das suas responsabilidades, enquanto militantes na concretização do Programa do seu Partido.
Concordo com aqueles que acham que devemos repor, com urgência, o nosso Sistema de Formação Militante e de Educação Político-Ideológica dos Quadros, reajustando o programa curricular dos cursos que eram dados na Escola do Partido e contratando, para o efeito, os professores, ainda que alguns deles possam ser expatriados.
Ao fazermos cessar essa formação dos nossos militantes e ao retirar-se a carga política e patriótica dos programas do Sistema Nacional de Ensino, a todos os níveis, contribuímos para desarmar a consciência dos nossos quadros e das novas gerações de adolescentes e jovens, que deixaram de acumular conhecimentos importantes para compreender melhor o país e o Mundo em que vivemos.
Acho que é importante conceber e introduzir um novo modelo de formação política e patriótica no nosso sistema de ensino, para que os alunos e estudantes conheçam as tradições e a história do nosso país e os princípios e valores políticos, morais, cívicos, éticos e culturais, em que assenta a sociedade angolana.
Com estas palavras, declaro aberta a reunião do Comité Central e desejo, a todos, bom trabalho”.
Thursday, November 29, 2012
Dominick Bruynseels: "Angola é uma grande oportunidade de crescimento", presidente da Standard Bank
O Standard Bank quer ter 27 balcões em Angola até Junho de 2013. O presidente do banco para a África Ocidental, Dominick Bruynseels, destaca a importância geográfica do país, que «tem um perfil de crescimento muito grande nos próximos cinco anos».
Qual a importância de África na estratégia geral do Standard Bank?
É muito importante porque o Standard Bank África representa 20% da rentabilidade do grupo, mas estamos a pensar crescer significativamente nos próximos anos. Mudámos a nossa estratégia nos últimos 18 meses para focar os recursos neste continente. Consideramos África como a nossa casa em termos de sectores-chave, nomeadamente as áreas do petróleo e gás, minas e minerais, e noutras indústrias associadas. Temos uma vasta experiência neste domínios, que são fundamentais em Angola.
Qual será a vossa aposta no mercado angolano?
Temos 12 balcões até o momento, com 300 colaboradores, e estamos a pensar expandir até 27 a meio do próximo ano. Queremos ter pontos de caixas electrónicos ligados às agências; brevemente teremos o sistema de internet banking; e outra área importante para nós é o business banking – um sistema voltado para o comércio e para as MPME - Micro Pequenas e Médias Empresas –, além de outras técnicas que vão simplificar as concessões de crédito.
Qual é a relevância dos quatro países da região ocidental _– Angola, Congo, Gana e Nigéria – para o Standard Bank?
Angola ainda dá pouco rendimento, porque o nosso negócio aqui está a desenvolver-se. De momento estamos a investir em balcões e nos recursos humanos. Temos localmente como parceiro a seguradora AAA, que detém 49% das acções do Standard Bank de Angola, e estamos muito satisfeitos com esta colaboração. Penso que o balcão no edifício Lenin, recentemente inaugurado na sede da AAA, é um bom exemplo da parceria entre as nossas duas instituições. Isso permite-nos também uma movimentação mais rápida em termos de abertura de novas agências e, obviamente, dá-nos outro traquejo.
O que pode significar Angola para o Standard Bank?
Primeiramente pode representar uma grande oportunidade de crescimento para o grupo, pelo facto de ser um país que está a crescer de forma significativa. Mas queremos crescer sustentadamente e de acordo com os princípios de governação que o grupo Standard Bank segue, com as melhores práticas bancárias. O destaque vai para as minas e mineração, petróleo e gás, business banking e MPME.
Em que países o Standard Bank tem melhores resultados?
Penso que isso depende de diversos factores, o tempo em que o banco está implementado num país é um deles. A curto prazo gostaríamos de ser maiores e tirar maiores proventos na Nigéria. Temos também um negócio promissor em Angola, mas ao contrário da Nigéria, que tem 150 milhões de habitantes, a escala é menor. Mas Angola é um país atractivo.
O Standard Bank é uma instituição global, como tem sido o crescimento em Angola e internacional?
Começámos na África do Sul, em Port Elizabeth. Comemorámos a 15 de Novembro 150 anos de existência. Na génese do banco as pessoas não imaginavam que fossemos chegar a este patamar, quanto a Angola tenho esta mesma sensação. Começámos o nosso negócio projectando cerca de 27 balcões e estou convencido de que vamos encontrar um ambiente rentável, para repetir o sucesso que temos tido em África. A expectativa é que Angola seja um êxito dentro de 50 anos. No resto do continente estamos representados em 18 países. Mas também temos presença nas principais praças financeiras do mundo, como Londres, Reino Unido; em Pequim e Hong Kong, na China – especialmente devido ao ICBC (Industrial and Commercial Bank of China) que detém 20% do Standard Bank –; em São Paulo, no Brasil; no Dubai, Emirados Árabes Unidos; em Nova Iorque, nos EUA. Tudo para atrair os principais investidores ao continente africano.
Angola pode ser uma porta para o desenvolvimento na região Austral?
Angola pode certamente ser uma das portas para África por razões logísticas. É por isso que os responsáveis do país estão a reactivar os caminhos-de-ferro em quase todo território. É muito importante fazer com que as vias ferroviárias cheguem à República Democrática do Congo, ao Congo e aos outros países da região. Angola é, de facto, uma porta para o desenvolvimento na África Central.
O país pode já comparar-se com outros Estados africanos?
Tem um perfil muito grande de crescimento nos próximos cinco anos, mas com grande dependência das receitas petrolíferas. O mais importante para a criação de empregos é que a economia se diversifique. E aí entramos nós com o business banking, por ser um sistema que envolve investidores que podem aplicar de 1 a 100 milhões de dólares e fomentar a criação de empregos. Em relação aos outros países do continente, Angola tem um futuro saudável. Está politicamente estável, a economia cresce e foi anunciado recentemente o FSDEA - Fundo Soberano para o Desenvolvimento, de 5 mil milhões de dólares.
Friday, November 2, 2012
ANGOLA 2012: Oil-rich Republc of Angola bids to secure future with $5bn wealth fund now
Luanda, Angola (CNN) -- Angola, Africa's second-largest oil producer, has launched a $5 billion sovereign wealth fund in an attempt to diversify its economy -- a move more associated with wealthy Gulf States like Qatar and the UAE.
The state-owned investment fund, known as the Fundo Soberano de Angola, will invest domestically and internationally, focusing on infrastructure development and the hospitality industry. These are two areas the Government of Angola believes is "likely to exhibit strong growth".
In an exclusive interview with CNN, Jose Filomeno de Sousa dos Santos, the son of Angola's longtime president who is on the board of the fund, said "now is a very good time."
He added: "The country has had around five years of steady growth, good growth, mostly based on oil production increases, and it plans to diversify the economy. The best way to do that is to do that is to intervene directly in the economy through investments."
More than 90% of Angola's revenue comes from oil production -- reaching around 1.9 million barrels a day --and it is second only to Nigeria in its exports. But despite its oil wealth, the country remains largely impoverished.
Dos Santos says the aim of the fund is to invest profits accrued from oil to promote social development in the country.
"It is very easy to have oil money and spend it but it is very difficult to have a positive impact to improve people's lives on a daily basis," he said, "and that is an area we intend to invest on a lot with the sovereign wealth fund."
Encouraging business to invest in Africa
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Critics of the government say that Angola's oil wealth has been used to enrich a small section of society --dominated by allies of president Dos Santos and his family, along with generals associated with Angola's lengthy civil war.
Will oil plans ruin an African paradise?
"We don't see the money that is being generated from oil having a direct impact on people's lives" says Elias Isaac, Angola country director for George Soros' Open Society Initiative for Southern Africa.
"Just look at the schools, look at the hospitals, look at the issue of water, electricity. Angola makes a lot of money out of oil, there is no doubt about this, Angola really is one of the few countries that can pay its national budget without donor funding, which is great, but where this money goes, that's the biggest issue".
Isaac's also argues that a $135 million development project of the capital city's waterfront is a sign of the government getting its spending priorities wrong.
Luanda's once shabby waterfront has been transformed after land was reclaimed from the sea. Portuguese expats, many of whom have sought sanctuary here from the eurozone crisis, now jog past manicured lawns each morning.
But wedged between the shiny offices and apartments that line this new waterfront, Angolans often struggle to survive in a shacks and ramshackle houses.
Beyond the capital lies a large underdeveloped country with a widening income gap.
Only around one in three Angolans are literate and more than half drop out before finishing primary school.
Angola has faced huge challenges to develop a country decimated by the war for independence and lengthy civil war. But civil society and human rights groups say that institutionalized corruption has helped cause the widening gap between the very rich and the rest of society.
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Critics of the fund also point to the its board being dominated by cabinet members close to president dos Santos. And the younger dos Santos says he -- despite being the president's son -- is qualified for the position because his financial background.
Transparency International recently ranked Angola a lowly 168 out of 182 countries in its "Corruption Perceptions Index" but Dos Santos says that the fund will be beholden to international best practices, and transparent.
"We are familiar with the fact that this perception exists and we are taking a lot of care to make sure all of our investments are within an approved investment policy and our accounts will be audited annually by an independent renowned auditor."
The pledge of transparency is a departure from Angola's often opaque oil wealth where oil receipts are withheld by strict confidentiality agreements with international oil companies.
"The way the government manages the oil receipts, we think we still have a lot of corruption" says Manuel Jose Alves da Rocha, Economics Professor from Angola's Catholic University. "We think the lack of transparency is also another situation we have to look at to understand why the oil income does not go to the majority of the people".
Angola's oil industry is dominated by Sonangol, the state-owned company that gives concessions to international oil companies and, over time, takes in the lion's share of the profits.
Many observers believe that Sonangol was already acting as a sovereign wealth fund by investing its profits in many areas outside of the oil industry -- including buying up key stakes in Portugal's biggest bank by assets, Millennium BCP.
The formation of a formalized fund was first announced by Angola's President Jose Eduardo dos Santos. But the global financial crisis caused the oil price to plunge, hammering Angola's economy.
The government had to offset the crisis by securing a loan from the International Monetary Fund (IMF) in the form of a Stand By Arrangement of around $1.4 billion.
With new deep water oil finds announced by the government, Angola hopes to outstrip Nigeria to become Africa's largest oil producer. But the revenue from Angola's black gold won't last forever. The government hopes the sovereign wealth fund will help diversify Angola's profits to secure its future.
Monday, October 1, 2012
Angola 2012: José Eduardo dos Santos pede “parcimónia e dinamismo” na aplicação do programa do MPLA
Luanda - O Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, pediu a colaboração do novo Governo, que hoje tomou posse em Luanda, na aplicação do programa de governação do MPLA, partido no poder, com "parcimónia e dinamismo".
O chefe de Estado angolano, que intervinha na cerimónia de tomada de posse dos novos ministros, pediu ainda aos governantes "dedicação na gestão de recursos e na realização das tarefas".
"O Presidente da República e o vice-Presidente da República vão trabalhar convosco, com espírito de missão e contam com a vossa parcimónia, dinamismo, dedicação na gestão de recursos e na realização de tarefas", sublinhou José Eduardo dos Santos.
Na sua curta intervenção, o Presidente anunciou a realização, na quarta-feira, da primeira reunião do Conselho de Ministros, que deverá aprovar a programação financeira do Tesouro para o quarto trimestre de 2012.
Nessa reunião deverão ser ainda analisadas as orientações gerais para a elaboração do Plano Nacional do Desenvolvimento de médio prazo e o Orçamento Geral do Estado para 2013.
Continua em www.angolaxyami.com
Thursday, September 27, 2012
Business on Oil: E&C Offshore contracts worth approximately $950 million in Angola
Luanda - Saipem has won new E&C Offshore contracts worth approximately $950 million in Angola, Kazakhstan and North Sea.
Saipem has secured an EPCI contract in Angola from CABGOC for the Congo River Crossing Pipeline Project, which would be built off the coasts of Angola and the Democratic Republic of Congo.
The company will be responsible for the engineering, procurement, fabrication and installation of 3 subsea pipelines, 20 and 22 inches in diameter, having a total length of 68 miles (110 kilometers), in water depths of around 384 feet, and of subsea spools, along with the trenching and crossing works.
The pipelayer Castoro 7 will carry out the marine operations between the fourth quarter of 2012 and the fourth quarter of 2013.
In Angola, Saipem has even entered into an EPCI deal for URF and gas export pipelines. Mainly the deal consists of the engineering, procurement, fabrication, installation and pre-commissioning of in-field and export pipelines of around 62 miles (100 kilometers) in length, along with other associated subsea equipment, in water 230 feet deep. Between the fourth quarter of 2013 and the second quarter of 2015, the offshore operations are to be executed.
With the help of its joint controlled company Ersai Caspian Contractor LLC in consortium with Keppel Kazakhstan LLP, Saipem, has won a contract in Kazakhstan from Teniz Burgylau LLP. This contract includes the fabrication, outfitting and commissioning of a jackup rig. Capacity of the Keppel FELS B Class rig, designed for the Caspian Sea, will be to drill wells up to 20,000 feet and also to operate in water depths of up to 260 feet. Delivery expected during the first quarter of 2015, the final assembly and commissioning will be carried out at the Ersai Kuryk yard.
Saipem has also entered into two contracts for T&I activities which includes the placement of the Saipem 7000 and of the Castoro Sei pipelayer in the UK sector of the North Sea, which is to be done in different timeframes between the second quarter of 2014 and the third quarter of 2015.
Angola/Portugal: Diplomat Lashes At 'Defamation of False Friends' of Angola
Lisbon — Angolan ambassador to Portugal, José Marcos Barrica, Wednesday in Lisbon, Portugal, appealed to the Angolan people not to get deceived by "slander uttered by those who claim to be Angola's friends, but that attempt to divide the Angolans".
Marcos Barrica was speaking to over a thousand people, who on the Wednesday morning watched, via TPA-International, at "Centro Cultural de Belém", in Lisbon, the investiture of the Angolan President, José Eduardo dos Santos.
Addressing the members of the Angolan community residing in various localities Lisbon, OPorto and Algarve, the Ambassador Marcos Barrica asked the Angolans to be "vigilant and prevent the attempts of false friends from dividing Angolans".
He added that the most difficult thing is over," reiterating the purpose of the country focussed on the consolidation of democracy and national reconstruction.
The diplomat emphasized Angola's leadership," referring to the qualities of the President José Eduardo dos Santos.
Promoted by the Angolan Embasssy in Portugal and its consulate-generals in Lisbon, OPorto and Faro, the event was intended to gather the angolan community and friends of angola in the same venue in oredr to watch the inauguration of Angolan President, José Eduardo dos Santos, and vice president, Manuel Vicente.
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